sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Cifra (música)


Cifras.png


Forma gráfica


Acorde de Lá Maior com sétima em uma guitarra
Quando indicadas através de símbolos gráficos, as cifras indicam as posições que os dedos devem formar sobre as cordas do instrumento ou teclado para compor o acorde desejado. Neste caso são similares às tablaturas e só se aplicam a instrumentos de cordas e as partituras de teclados.


Forma textual

A forma mais comum das cifras, no entanto, utiliza letras, números e símbolos musicais para indicar a nota fundamental do acorde e sua estrutura, indicando se ele é maior ou menor, o uso de intervalos adicionais como quartas, sextas, sétimas e nonas ou a inversão do acorde. Um músico experiente é capaz de reconhecer as estruturas indicadas pelas cifras e reproduzir imediatamente o acorde indicado.


Regra de formação

A nota fundamental é definida pelo sistema de notação alfabética em que o nome de cada nota musical corresponde a uma letra de A a G, com sustenidos ou bemóis quando necessário:
Nome da notaNome do acorde
NaturaisSustenidosBemóis
AA#Ab
SiBBb
CC#
DD#Db
MiEEb
FF#
SolGG#Gb
Além do nome do acorde, sempre grafado em letra maiúscula, são acrescentados números ou outros símbolos para indicar a estrutura do acorde. As tabelas abaixo mostram as estruturas de cifras mais usuais:
Tríades
CifraDescrição
GTríade maior (Sol, Si, Ré)
GmTríade menor (Sol, Sib, Ré)
G° ou GdimTríade diminuta (Sol, Sib, Ré♭)
G+ ou GaumTríade aumentada (Sol, Si, Ré#)
Tétrades
CifraDescrição
G7acorde com sétima ou sétima dominante(Sol, Si, Ré, Fá)
G7M ou Gmaj7acorde com sétima maior (Sol, Si, Ré, Fá#)
Gm7 ou G-7acorde menor com sétima (Sol, Sib, Ré, Fá)
Gm7(b5)acorde menor com sétima e quinta diminuta(Sol, Sib, Ré♭, Fá)
G7°, G7dim ou Gºacorde com sétima diminuta (Sol, Sib, Réb, Fáb)
G7(b5)acorde com sétima e quinta diminuta (Sol, Si, Ré♭, Fá)
G7(#5)acorde com sétima e quinta aumentada (Sol, Si, Ré#, Fá)
G7M(#5)acorde com sétima maior e quinta aumentada (Sol, Si, Ré#, Fá#)
Gm(7M)acorde menor com sétima maior (Sol, Sib, Ré, Fá#)
G6acorde de sexta (Sol, Si, Ré, Mi)
Gm6acorde menor com sexta(Sol, Sib, Ré, Mi)
Uma vez que a cifra indica apenas a estrutura do acorde, a altura não é indicada e a mesma cifra pode ser transposta quantas oitavas acima ou abaixo forem necessárias. Por exemplo, a tríade maior apresentada na tabela acima pode ser tocada com a fundamental Sol na terceira oitava (Sol3, Si3, Ré4), ou em qualquer outra oitava, como Sol4, Si4, Ré5 ou Sol2, Si2, Ré3. Não é necessário indicar a altura da fundamental na cifra. Em geral o próprio músico escolhe a transposição mais adequada a cada trecho de uma composição.


Divisão

MaioresMenoresAumentadosDiminutos
C = dó maiorCm = dó menorC+ = dó aumentadoC° = dó diminuto
D = ré maiorDm = ré menorD+ = ré aumentadoD° = ré diminuto
E = mi maiorEm = mi menorE+ = mi aumentadoE° = mi diminuto
F = fá maiorFm = fá menorF+ = fá aumentadoF° = fá diminuto
G = sol maiorGm = sol menorG+ = sol aumentadoG° = sol diminuto
A = lá maiorAm = lá menorA+ = lá aumentadoA° = lá diminuto
B = si maiorBm = si menorB+ = si aumentadoB° = si diminuto


Inversão do acorde

Além das formas indicadas nas tabelas acima, é possível indicar acordes em que a sequência das notas é invertida e uma das notas mais agudas é usada como baixo. Para indicar a inversão, utiliza-se a mesma notação acima, indicando qual das notas deve ser o baixo do acorde, separada por uma barra. A primeira inversão é obtida movendo a nota fundamental oitava acima, passando a segunda nota a ser o baixo. A segunda inversão é realizada, movendo o baixo da primeira inversão oitava acima.
Por exemplo, se o acorde de Sol maior - G (Sol, Si, Ré) for invertido uma vez, teremos G/B (Si, Ré, Sol oitava acima). Na segunda inversão o acorde é G/D (Ré, Sol oitava acima, Si oitava acima). A terceira inversão não é indicada pois é igual ao acorde original, apenas todas as notas são tocadas uma oitava acima. A inversão de qualquer acorde pode ser indicada da mesma forma, bastando indicar o acorde original e a nota que será a mais baixa na inversão - por exemplo um acorde com sétima G7 (tétrade) em sua segunda inversão seria G7/D (Ré, Fá, Sol oitava acima, Si oitava acima).

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

EXERCÍCIOS DE ARPEGIOS


Arpejo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Um harpejo (português europeu) ou arpejo (português brasileiro) (do italiano «arpeggio», isto é, «à maneira de harpa») é a execução sucessiva das notas de um acorde. Enquanto que num acorde as notas são tocadas simultaneamente, no arpejo essas mesmas notas são tocadas uma a uma.

Notação de um acorde em harpejo
O Harpejo pode ser simples ou composto:
Simples: Tocam-se apenas as três últimas notas do acorde
Composto: Tocam-se todas as notas do acorde!
O «Concerto para Piano e Orquestra» em  menor (1841-1845, Op.54) de Robert Alexander Schumann é, de certa forma, um exemplo claro do uso de harpejos.
Um arpejo é uma sucessão de tons da corda. Quando você tocar um solo, você tenta se concentrar em todos os tons da progressão de acordes que você está jogando mais. Às vezes você pode desviar os tons de acordes, mas os tons de acordes atuam como a base na qual os solos são derivados. Como guitarristas que gostam de olhar para os padrões de escala, como você viu nas aulas anteriores. Nesta lição, vou dar-lhe como forma de padrões de arpejo e como usá-los para localizar acordes. Além disso, vou mostrar-lhe alguns exemplos de padrões de arpejo.
Para formar padrões de arpejo, primeiro você deve escolher um acorde que você quiser escrever em um padrão de arpejo. Escreva todas as notas desse acorde. Por exemplo, para C maior sete notas seria CEGB. Agora tudo que você tem a fazer é ter uma visão superior de um braço da guitarra e anotar onde você iria se preocupe cada uma dessas notas. Certifique-se de marcar a nota raiz para que você possa distingui-la das outras notas.Como você pode ver na imagem abaixo, eu dei uma cor diferente para cada nota. Isso será usado para encontrar acordes.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Ritmo

é a arte de combinar os sons, subdividi-los e organiza-los dentro de determinados espaços de tempo, criando uma variação de estilos e forma de executa-los.

As propriedades da música e suas diversas variações foram criadas em função de tempo e de combinações.

O princípio gerador das combinações é uma seqüência de sete notas (sons), que é chamada Escala Base.
DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI

Estas notas se repetem quase que infinitamente tanto no sentido positivo (ascendente) quanto no sentido negativo (descendente). Damos o nome de Agudos aos sons ascendentes e Graves aos sons descendentes.

Criou-se, para efeito de organização, uma definição que todo os sons são gerados à partir do DÓ chamado central no piano. Daí partimos em ambos os sentidos formando as escalas.

A partir destas notas da Escala Base foram criados os semitons, que são notas que estão entre as sete notas convencionais. Para representa-los, das sete notas existentes, dividiram-se cinco, formando uma escala de doze notas.

DÓ – DÓ# - RÉ – RÉ# - MI – FÁ – FÁ# - SOL – SOL# - LÁ – LÁ# - SI --> SI – SIb – LÁ – LÁb – SOL – SOLb – FÁ – MI – MIb – RÉ – RÉb - DÓ.

Sendo: # (sustenidos) em sentido ascendente e b (bemóis) em sentido descendente.
A essa Escala de doze notas, damos o nome de Escala Cromática.

A menor distância que existe entre uma nota (som) e outra(o) é chamada de SEMITOM, e a distância entre duas nota é chamada de TOM. 

Timbre

 Timbre: é a propriedade que tem um som de ser diferente dos demais, mesmo quando têm em comum o nome, mas soa diferente dos outros.
Por Autores variados


Em música, chama-se timbre à característica sonora que nos permite distinguir se sons de mesma frenquencia foram produzidos por fontes sonoras conhecidas e que nos permite diferenciá-las. Quando ouvimos, por exemplo uma nota tocada por um piano e a mesma nota (uma nota com a mesma altura) produzida por um violino, podemos imediatamente identificar os dois sons como tendo a mesma freqüência , mas com características sonoras muito distintas. O que nos permite diferenciar os dois sons é o timbre instrumental. De forma simplificada podemos considerar que o timbre é como a impressão digital sonora de um instrumento ou a qualidade de vibração vocal.
Embora as características físicas responsáveis pela diferenciação sonora dos instrumentos sejam bem conhecidas, a forma como ouvimos os sons também influencia na percepção do timbre.
Fundamentação física do timbreEmbora este fenômeno seja conhecido há séculos, somente há algumas décadas, com o advento da eletrônica foi possível compreendê-lo com mais precisão.
O Lá central do piano possui a frequencia de 440Hz. A mesma nota produzida por um violino possui a mesma freqüência. O que permite ao ouvido diferenciar os dois sons e identificar sua fonte é a forma da onda e seu envelope sonoro.
Envelope sonoroNão é só a forma de onda que define que um som é produzido por determinado instrumento, mas também a forma como o som se inicia, se mantém e termina ao longo do tempo. Esta característica é chamada envelope sonoro ou envoltória sonora. Ainda que as formas de onda de dois instrumentos sejam muito parecidas, ainda poderíamos distingui-las pelo seu envelope. O envelope é composto basicamente de quatro momentos: Ataque, decaimento, sustentação e relaxamento.
Ataque: é o início de cada nota musical. Em um instrumento de corda tocado com arco, o som surge e aumenta lentamente de intensidade, assim como no exemplo da flauta. Se a mesma corda for percutida o som surgirá muito rapidamente e com intensidade alta. Dependendo do instrumento, o ataque pode durar de alguns centésimos de segundo até mais de um segundo.
Decaimento: em alguns instrumentos, após o ataque o som sofre um decaimento de intensidade antes de se estabilizar. Em um instrumento de sopro, por exemplo, isso pode se dever à força inicial necessária para colocar a palheta em vibração, após o que a força para manter a nota soando é menor. Normalmente dura apenas de alguns centésimos a menos de um décimo de segundo. Nos exemplos mostrados, o decaimento é claramente perceptível nas notas da tabla e levemente na segunda nota da trompa.
Sustentação: corresponde ao tempo de duração da nota musical. Na maior parte dos instrumentos este tempo pode ser controlado pelo executante. Durante este tempo a intensidade é mantida no mesmo nível, como as notas da trompa e da flauta na imagem. Alguns instrumentos (principalmente os de percussão) não permitem controlar este tempo. Em alguns casos o som nem chega a se sustentar e o decaimento inicial já leva o som diretamente ao seu desaparecimento, como na tabla.
Relaxamento: final da nota, quando a intensidade sonora diminui até desaparecer completamente. Pode ser muito brusco, como em um instrumento de sopro, quando o instrumentista corta o fluxo de ar, ou muito lento, como em um gongo ou um piano com o pedal de sustentação acionado. Na imagem acima, a nota da flauta tem um final suave devido à reverberação da sala onde a música foi executada, que fez o som permanecer ainda por um tempo, mesmo após o término do sopro.
A combinação entre os tempos de ataque, decaimento, sustentação e relaxamento é tão importante para permitir reconhecer o timbre de um instrumento, que em alguns casos usa-se um sintetizador ou sampler para alterar estes tempos e criar timbres totalmente novos a partir do som de instrumentos conhecidos.

Harmonia

Harmonia: é a combinação dos sons quando são executados juntamente (dois ou mais sons), formando um conjunto que soam como se fossem um só.

Melodia

Melodia é a combinação dos sons quando são executados uns após os outros formando um sentido inteligível;A melodia é uma sucessão dos sons musicais combinados. É a voz principal, que dá sentido a uma composição musical. Encontra apoio na harmonia, que é a execução de sons simultâneos dos demais instrumentos ou vozes quando se trata de música coral.melodia (do Grego μελῳδία - melōidía, "canção,canto, coral") é uma sucessão coerente de sons e silêncios, que se desenvolvem em uma sequência linear com identidade própria. É a voz principal que dá sentido a uma composição e encontra apoio musical na harmonia e no ritmo. NaNotação musical ocidental a melodia é representada no pentagrama de forma horizontal para a sucessão de Notas musicais e de forma vertical para sons simultâneos.
Os sons da melodia possuem um sentido musical. A sucessão de sons arbitrários não se considera que produz melodia. Os sons que formam a melodia possuem quase sempre durações diferentes. Este jogo de durações diferentes é o ritmo. Os sons de uma melodia não têm todos a mesmamúsica, mas alturas (frequencias) diferente origem:wikipedia

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