sociedades Pré-históricas é
mais plausível do que se imagina, pois, utilizando
os conceitos predominantes
na sociologia, encontramos ainda hoje sociedades qu
e vivem na pré-história, em
um nível de organização social que não atingiu o es
tágio de civilização. O
exemplo mais fácil para nossa percepção são os indí
genas brasileiros, que, na
maioria dos casos, vivem ainda no período neolítico
, com o desenvolvimento de
uma agricultura rudimentar e organização social tri
bal.
Dessa maneira podemos perceber que o homem na pré-h
istória produzia uma
música com caráter religioso, mágico, quer dizer, r
itualístico, batendo as mãos e
os pés, com um ritmo definido, agradecendo aos deus
es ou buscando sua
proteção para a caçada ou guerra. No mesmo período
os homens passaram a
bater na madeira, produzindo um som ritmado, surgin
do assim o primeiro
instrumento de percussão.
Os Primeiros Elementos
A noção que hoje se tem da música como “uma organiz
ação temporal de sons e
silêncios” não é nova. Civilizações muito antigas j
á se aproximaram dela,
descobrindo os elementos musicais e ordenando-os de
maneira sistematizada.
Os historiadores têm encontrado inscrições as quais
indicam que um caráter
nitidamente ritualístico impregnava a maior parte d
a criação musical da
Antiguidade.
Por muito tempo as formas instrumentais permanecera
m subdesenvolvidas.
Predominava a música vocal. Essa forma, adicionando
à música o reforço das
palavras, era mais comunicativa e as pessoas assimi
lavam-na melhor. Assim se
explica o grande desenvolvimento que atingiu entre
os antigos.
Os povos de origem semita cultivavam a expressão mu
sical, tornando-a bastante
elaborada. Os que habitavam a Arábia, principalment
e, distinguiram-se pela
criatividade. Possuíam uma ampla variedade de instr
umentos e dominavam
diferentes escalas. Segundo parece, tocavam, sobret
udo, para dançar, pois foi
entre eles que surgiu a “Suíte de Danças”, um gêner
o que sobrevive ainda hoje.
A Bíblia mostra que também os judeus tinham a músic
a como hábito. Davi fala
sobre ela nos “Salmos”, e diversas outras passagens
bíblicas contêm menções a respeito.
Na China, o peculiar era a própria música, devido à
sua monumentalidade. Os chineses utilizavam nada menos