quarta-feira, 20 de abril de 2011

Como afinar o violão ou a guitarra

A afinação correta do seu violão é parte fundamental para que você possa harmonizar seu instrumento. Com o violão desafinado todas as músicas tocadas parecem estar erradas. Abaixo é apresentado uma explicação simples de como afinar seu violão.
1. Afinando a 5ª corda - LÁ
Para se iniciar a afinação é necessário antes termos algum som como referência. Começamos a afinação diretamente na 5ª corda pois temos fontes comuns de referência para este som. Especificamente desta corda LÁ (5ª corda de baixo para cima) podemos ter como base o som do pulso do telefone que vibra igual a 440hz. Escute o pulso do seu telefone e vá girando a tarracha da corda LÁ até que os dois sons vibrem de maneira harmoniosa, ou seja, não pareçam estar diferentes.
2. Afinando a 4ª corda - RÉ
Com a 5ª corda afinada podemos até afinar a 4ª corda (RÉ) sem precisar ouvir uma outra fonte de som como referência. Para isto basta tocar a 5ª corda no 5º traste e em seguida tocar a 4ª corda solta. Os dois sons devem ser iguais. Vá girando a tarracha da corda RÉ até que os dois sons se igualem. A figura abaixo ilustra melhor.
3. Afinando a 3ª corda - SOL
O processo aqui é igual ao anterior. O som da 3ª corda (SOL) solta deve ser igual ao da 4ª corda tocada no 5º traste. Vá girando a tarracha da corda SOL até que os dois sons se igualem. A figura abaixo ilustra melhor.
4. Afinando a 2ª corda - SI
A diferença aqui é que a 2ª corda (SI) tocada solta é igual a 3ª corda tocada no  traste. 
Vá girando a tarracha da corda SI até que os dois sons se igualem. A figura abaixo ilustra melhor
.
5 . Afinando a 1ª corda - MI (ou "mizinha")
A 1ª corda (mizinha) tocada solta tem o mesmo som da 2ª corda (SI) tocada no 5º traste. Como nas estapas 1, 2 e 3. Vá girando a tarracha da corda MIZINHA até que os dois sons se igualem.6 . Afinando a 6ª corda - MI (ou "mizão")
A 6ª corda (mizão como é conhecida) tocada solta tem o mesmo som da  corda (mizinha) tocada solta porém em oitavas diferentes, ou seja, o som é o mesmo embora um seja mais grave e o outro mais agudo. Vá girando a tarracha da 1ª corda MIZÃO até se igualem ao som da corda mizinha solta..
Notas e cordas do violão: 

Notas:MiSolSiMi
Cordas:

Tablatura para demonstração da igualdade entre as notas nas diversas cordas.

RESUMINDO

  1. Vamos começar pela sexta corda de baixo pra cima, o Mi mais grave.
    Escute aqui o som da sexta corda do violão.
  2. Agora vamos para a quinta corda, o .
    Essa corda deve ter o mesmo som da sexta corda tocada na quinta casa.
    Escute aqui o som da quinta corda do violão.
  3. Agora vamos para a quarta corda, o .
    Essa corda deve ter o mesmo som da quinta corda tocada na quinta casa.
    Escute aqui o som da quarta corda do violão.
  4. Afinadas as 3 de cima, vamos para a terceira corda, o Sol.
    Essa corda deve ter o mesmo som da quarta corda tocada na quinta casa.
    Escute aqui o som da terceira corda do violão.
  5. Afinadas as 4 cordas, vamos para a segunda corda, o Si.
    Essa corda deve ter o mesmo som da terceira corda tocada naquarta casa.
    Escute aqui o som da segunda corda do violão.
  6. Agora a última corda a ser afinada, o Mi agudo.
    Essa corda deve ter o mesmo som da segunda corda tocada naquinta casa.
    Escute aqui o som da primeira corda do violão.
Repasse todas as cordas para ter certeza que seu violão está corretamenteafinado.

Melodia



A melodia é uma sucessão dos sons musicais combinados. É a voz principal, que dá sentido a uma composição musical. Encontra apoio na harmonia, que é a execução de sons simultâneos dos demais instrumentos ou vozes quando se trata de música coral.melodia (do Grego μελῳδία - melōidía, "canção,canto, coral") é uma sucessão coerente de sons e silêncios, que se desenvolvem em uma sequência linear com identidade própria. É a voz principal que dá sentido a uma composição e encontra apoio musical na harmonia e no ritmo. NaNotação musical ocidental a melodia é representada no pentagrama de forma horizontal para a sucessão de Notas musicais e de forma vertical para sons simultâneos.
Os sons da melodia possuem um sentido musical. A sucessão de sons arbitrários não se considera que produz melodia. Os sons que formam a melodia possuem quase sempre durações diferentes. Este jogo de durações diferentes é o ritmo. Os sons de uma melodia não têm todos a mesmamúsica, mas alturas (frequencias) diferente origem:wikipedia

Música

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Música é a arte de combinar sons. Até o século XX procurava-se distinguir a música do barulho, mas hoje qualquer coisa é música, assim como qualquer lixo é chamado de obra de arte. Decorrência do século.
Cada vez que alguém fazia uma inovação havia sempre uma corrente de estudiosos e entendidos para proclamar que "isso não é música!". Todos os grandes compositores foram ignorados por seu tempo, criticados, atacados e mesmo esquecidos. Isto é justamente o que os fez grandes.

Ritmo

O ritmo musical é um acontecimento sonoro, tenha ele altura definida ou não, que acontece numa certa regularidade temporal. É a ordenação dos sons de acordo com padrões musicais estabelecidos. É a variação da duração e acentuação de uma série de sons ou eventos. Na música ocidental, os ritmos estão em geral relacionados com uma fórmula de compasso e seu andamento, que implica uma métrica. O valor do pulso subjacente, chamada batida, é o tempo. A duração da métrica divide-se quase exclusivamente em duas ou três batidas, chamando-se assim métrica dupla ou métrica tripla, respectivamente. Se cada batida for dividida a seguir em duas, chama-se métrica simples, se se dividir em três, chama-se métrica composta.
Músicos fazem ritmos com seus instrumentos musicais. Uma das funções do músico é a perceber e medir o tempo. A gente conscientemente sente, forma, divide e compõem o tempo para transmitir um sentimento. Todos os músicos, compositores, regentes, instrumentistas e vocalistas trabalham com o ritmo, mas na música moderna uma seção rítmica geralmente consiste de instrumentos de percussão, um baixo (não necessariamente o instrumento de cordas) e possivelmente de instrumentos de cordas (por exemplo, a guitarra ou o banjo) e instrumentos de teclas, como o piano.

O uso que os géneros musicais fazem do ritmo varia. A maior parte da música ocidental baseia-se num ritmo divisivo, ao passo que a música não-ocidental usa mais ritmos aditivos. A música africana faz um uso intenso de polirritmos, e a música indiana usa ciclos complexos, como 7 ou 13, enquanto que a música balinesa usa frequentemente ritmos entrecruzados. Comparativamente, muita da música clássica ocidental é bastante simples no que diz respeito ao ritmo: não sai de uma métrica simples, como ritmo duplo simples, 2/4; triplo simples, 3/4; duplo composto 6/8; e triplo composto 9/8, em base; e usa pouco a sincopação. No século XX, compositores como Igor Stravinsky, Philip Glass, e Steve Reich escreveram música de maior complexidade rítmica, usando métricas estranhas e técnicas como o faseamento ou o ritmo aditivo. Ao mesmo tempo, modernistas como Olivier Messiaen e os seus seguidores usaram um aumento na complexidade para quebrar a sensação de uma batida regular, o que levou ao uso generalizado de ritmos irracionais na Nova Complexidade. LaMonte Young também escreveu música na qual a sensação de uma batida regular está ausente, porque a sua música consiste apenas de longos tons sustentados (drone).
Ritmo = pulsação da música

TIMBRE

O que é Timbre
Por Autores variados


Em música, chama-se timbre à característica sonora que nos permite distinguir se sons de mesma frenquencia foram produzidos por fontes sonoras conhecidas e que nos permite diferenciá-las. Quando ouvimos, por exemplo uma nota tocada por um piano e a mesma nota (uma nota com a mesma altura) produzida por um violino, podemos imediatamente identificar os dois sons como tendo a mesma freqüência , mas com características sonoras muito distintas. O que nos permite diferenciar os dois sons é o timbre instrumental. De forma simplificada podemos considerar que o timbre é como a impressão digital sonora de um instrumento ou a qualidade de vibração vocal.
Embora as características físicas responsáveis pela diferenciação sonora dos instrumentos sejam bem conhecidas, a forma como ouvimos os sons também influencia na percepção do timbre.
Fundamentação física do timbreEmbora este fenômeno seja conhecido há séculos, somente há algumas décadas, com o advento da eletrônica foi possível compreendê-lo com mais precisão.
O Lá central do piano possui a frequencia de 440Hz. A mesma nota produzida por um violino possui a mesma freqüência. O que permite ao ouvido diferenciar os dois sons e identificar sua fonte é a forma da onda e seu envelope sonoro.
Envelope sonoroNão é só a forma de onda que define que um som é produzido por determinado instrumento, mas também a forma como o som se inicia, se mantém e termina ao longo do tempo. Esta característica é chamada envelope sonoro ou envoltória sonora. Ainda que as formas de onda de dois instrumentos sejam muito parecidas, ainda poderíamos distingui-las pelo seu envelope. O envelope é composto basicamente de quatro momentos: Ataque, decaimento, sustentação e relaxamento.
Ataque: é o início de cada nota musical. Em um instrumento de corda tocado com arco, o som surge e aumenta lentamente de intensidade, assim como no exemplo da flauta. Se a mesma corda for percutida o som surgirá muito rapidamente e com intensidade alta. Dependendo do instrumento, o ataque pode durar de alguns centésimos de segundo até mais de um segundo.
Decaimento: em alguns instrumentos, após o ataque o som sofre um decaimento de intensidade antes de se estabilizar. Em um instrumento de sopro, por exemplo, isso pode se dever à força inicial necessária para colocar a palheta em vibração, após o que a força para manter a nota soando é menor. Normalmente dura apenas de alguns centésimos a menos de um décimo de segundo. Nos exemplos mostrados, o decaimento é claramente perceptível nas notas da tabla e levemente na segunda nota da trompa.
Sustentação: corresponde ao tempo de duração da nota musical. Na maior parte dos instrumentos este tempo pode ser controlado pelo executante. Durante este tempo a intensidade é mantida no mesmo nível, como as notas da trompa e da flauta na imagem. Alguns instrumentos (principalmente os de percussão) não permitem controlar este tempo. Em alguns casos o som nem chega a se sustentar e o decaimento inicial já leva o som diretamente ao seu desaparecimento, como na tabla.
Relaxamento: final da nota, quando a intensidade sonora diminui até desaparecer completamente. Pode ser muito brusco, como em um instrumento de sopro, quando o instrumentista corta o fluxo de ar, ou muito lento, como em um gongo ou um piano com o pedal de sustentação acionado. Na imagem acima, a nota da flauta tem um final suave devido à reverberação da sala onde a música foi executada, que fez o som permanecer ainda por um tempo, mesmo após o término do sopro.
A combinação entre os tempos de ataque, decaimento, sustentação e relaxamento é tão importante para permitir reconhecer o timbre de um instrumento, que em alguns casos usa-se um sintetizador ou sampler para alterar estes tempos e criar timbres totalmente novos a partir do som de instrumentos conhecidos.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Como ler as Cifras



Maiores
MenoresAumentadosDiminutos
C = Dó maiorCm = Dó menorC+ = Dó aumentadoC° = Dó diminuto
D = Ré maiorDm = Ré menorD+ = Ré aumentadoD° = Ré diminuto
E = Mi maiorEm = Mi menorE+ = Mi aumentadoE° = Mi diminuto
F = Fá maiorFm = Fá menorF+ = Fá aumentadoF° = Fá diminuto
G = Sol maiorGm = Sol menorG+ = Sol aumentadoG° = Sol diminuto
A = Lá maiorAm = Lá menorA+ = Lá aumentadoA° = Lá diminuto
B = Si maiorBm = Si menorB+ = Si aumentadoB° = Si diminuto

Nomenclatura dos Graus da Escala




Cada uma das notas da escala gera um acorde e o resultado são sete acordes, que, de acordo com os conceitos da harmonia funcional, a primeira nota (tendo ainda como exemplo a escala de dó maior), dó, é o 1º Grau (tônica); ré, o 2º Grau (supertônica); mi, o 3º Grau (mediante); fá, o 4º Grau (subdominante); sol, o 5º Grau (dominante); lá, o 6º Grau (superdominante); e si, o 7º Grau (sensível). A menor distância de uma a outra nota é o semitom. Dois semitons formam a distância de um tom; três semitons formam a distância de um tom e meio; quatro semitons formam dois tons; etc. A distância entre uma nota e outra é chamada de intervalo, e os intervalos que formam a escala são os de semitom, de tom e de um tom e meio.

sábado, 16 de abril de 2011

COMO IMPROVISAR

Improvisação é a arte da criação espontânea. Esse momento de liberdade pode enriquecer tanto uma música que, às vezes, chama mais atenção do que o próprio tema. Como grandes guitarristas conseguem criar solos incríveis em shows e gravações, sem pré determiná-los?
Os modos gregorianos, aplicados com freqüência em solos de guitarra, recebem muitas vezes abordagens equivocadas quando estudados. Eles, em geral, são associados e empregados de forma mais técnica do que musical. Preocupados com a velocidade, muitos guitarristas se esquecem de explorar o lado sonoro e individual de cada modo.
Podemos definir as escalas como sons individuais ordenados. Melodias empregam notas de alturas diferentes em movimentos de graus conjuntos e saltos ascendentes ou descendentes, conhecidos como intervalos.
Quem nunca ouviu falar da escala de dó maior, formada por dó, ré, mi, fá, sol, lá e si? Observe que nesta seqüência, há dois tipos diferentes de intervalos. O semitom, adotado pela música ocidental como a menor distância entre duas notas (no violão ou guitarra esta distância equivale a um traste ou casa do instrumento), e o tom que corresponde a soma de dois semitons (dois trastes do instrumento).
Assim, a seqüência dessas distâncias encontra-se dessa maneira:



MI


SOL


SI


T

T

ST

T

T

T

ST



MODOS DERIVADOS E PARALELOS

Conforme já vimos: Podemos definir modo com a maneira particular com que tons e semitons encontram-se dispostos entre as notas de uma escala. Os modos derivados são todos aqueles gerados por um mesmo grupo de notas que formam uma escala. Cada novo modo parte de um grau da mesma escala e mantém as mesmas notas, mudando apenas a ordem de T e ST.

Veja os modos derivados da escala de dó maior na tabela a seguir:
MODOS DERIVADOS DA ESCALA DE DÓ MAIOR
MODOS
NOTAS
INTERVALOS
DISTÂNCIA
C JÔNIO
C - D - E - F - G - A - B - C
F - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7 - 8
T - T - ST - T - T - T - ST
D DÓRICO
D - E - F - G - A - B - C - D
F - 2 - 3b - 4 - 5 - 6 - 7b - 8
T - ST - T - T - T - ST - T
E FRÍGIO
E - F - G - A - B - C - D - E
F - 2b - 3b - 4 - 5 - 6b - 7b - 8
ST - T - T - T - ST - T - T
F LÍDIO
F - G - A - B - C - D - E - F
F - 2 - 3 - 4# - 5 - 6 - 7 - 8
T - T - T - ST - T - T - ST
G MIXOLÍDIO
G - A - B - C - D - E - F - G
F - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7b -8
T - T - ST - T - T - ST - T
A EÓLIO
A - B - C - D - E - F - G - A
F - 2 - 3b - 4 - 5 - 6b - 7b - 8
T - ST - T - T - ST - T - T
B LÓCRIO
B - C - D - E - F - G - A - B
F - 2b - 3b - 4 - 5b - 6b - 7b - 8
ST - T - T - ST - T - T - T
F= fundamental T= tom ST= semi-tom


Já os modos paralelos começam com a mesma fundamental. Observe a tabela:

MODOS PARALELOS DE DÓ MAIOR
MODO
ESCALA
TOM
DÓ JÔNIO
C - D - E - F - G - A - B - C
C
DÓ DÓRICO
C - D - Eb - F - G - A - Bb - C
Bb
DÓ FRÍGIO
C - Db - Eb - F - G - Ab - B - C
Ab
DÓ LÍDIO
C - D - E - F# - G - A - B - C
G
DÓ MIXOLÍDIO
C - D - E - F - G - A - Bb - C
F
DÓ EÓLIO
C - D - Eb - F - G - Ab - Bb - C
Eb
DÓ LÓCRIO
C - Db - Eb - F - Gb - Ab - Bb - C
Db

Note que, diferente dos modos derivados, os paralelos não possuem as mesmas notas em suas constituições, mas mantém entre as suas notas a mesma relação intervalar (seqüência T e ST), presente no modo derivado correspondente. Você pode repetir o mesmo processo que utilizamos com a escala de dó maior em outras escalas: menor harmônica, menor melódica, entre outras.
Toda e qualquer escala pode gerar um número de inversões igual ao número de notas de sua constituição. Repare que com uma escala com sete notas, conseguimos criar sete modos. O mesmo acontece com a escala pentatônica (que veremos adiante). Esta escala tem cinco notas, então podemos criar cinco modos sobre ela. A mesma coisa pode ser feita com acordes, tríades, tétrades, etc.

ABERTURA MODAL

Você já sabe como construir os modos. Mas será que a ordem sugerida para a sua construção seria a melhor forma para estudá-los de forma mais musical? Na década de 60, músicos como George Russel começaram a ver a importância do estudo dos modos levando em consideração a sua própria dilatação intervalar ou espaçamento entre as notas.
Tendo como referência uma mesma nota fundamental, os modos com espaçamentos mais abertos produziriam segundo esta proposta, uma sonoridade mais plana. Os modos mais fechados teriam um som menos brilhante, mais sombrio. Por exemplo, no modo lídio, a quarta aumentada (4#) mantém uma distância de um tom da terça maior, e a sexta maior separa-se por um tom da sétima maior ― terça e sétima são considerado os pilares mais sólidos de uma escala ou acorde, qualquer conflito com eles gera tensão.
Os sons mais tensos das escalas mais fechadas causam sensações opostas. Desta forma, os modos podem ser organizados de maneira que haja apenas a mudança de uma nota entre cada um.
Veja a tabela abaixo que ordena os modos de acordo com seus espaçamentos internos. Note que, na mudança de lídio para jônio, a quarta aumentada desce para justa. De jônio para mixolídio, a sétima maior desce para sétima menor. De mixolídio para dórico, a terça maior desce para menor. De dórico para eólio, a sexta maior desce para sexta menor. De eólio para frígio, a segunda maior desce para menor. De frígio para lócrio, a quinta justa desce para quinta diminuta.


LÍDIO
F

2

3

4#
5

6

7
8
JÔNIO
F

2

3
4

5

6

7
8
MIXOLÍDIO
F

2

3
4

5

6
7b

8
DÓRICO
F

2
3b

4

5

6
7b

8
EÓLIO
F

2
3b

4

5
6b

7b

8
FRÍGIO
F
2b

3b

4

5
6b

7b

8
LÓCRIO
F
2b

3b

4
5b

6b

7b

8

Neste conceito, o modo lídio ganhou disparado como o menos tenso de todos, por ser o mais espaçado e produzir uma sonoridade mais plana. O lócrio é o mais tenso e fechado.
Com este conhecimento, pode-se ter várias possibilidades de improvisar sobre uma progressão harmônica. O exemplo abaixo, mostra a mesma frase aplicada sobre uma progressão II - V - I.

O conceito de abertura modal pode ser aplicado aos mais variados estilos. Pesquisar sempre é a palavra de ordem. Analisar solos e temas conhecidos é um grande estudo. Sobre um solo que você já conheça, faça a análise dos intervalos existentes em relação à harmonia, compare com os modos e descubra qual deles foi usado. Depois execute o mesmo solo alterando o intervalo-chave para mudar para outro modo.

Veja a diferença modal causada por cada escala:


EXERCÍCIO PARA O OUVIDO INTERNO

Você pode fazer um importante exercício para conhecimento da sonoridade única e individual de cada modo. Pegue seu instrumento, toque o modo lídio e cante as notas. Repita por algumas vezes até ganhar confiança. Depois deixe o instrumento de lado e tente cantar sozinho. Faça o mesmo com os outros modos.
Seja paciente, isso poderá levar algumas semanas ou meses, depende do grau de intimidade que cada um tem com os modos. Como há sete escalas, pode-se dividi-las em três maiores e quatro menores. A terça maior nos daria assim um caráter mais alegre, enquanto a terça menor dá um sabor mais triste e melancólico.
Escalas - Pentatônica e Blues

Escalas pentatônicas são escalas contendo apenas 5 notas. Existem 2 tipos básicos de escala pentatônica, a menor e a maior, ambas derivadas das escalas maiores e menores já vistas nas lições anteriores.
A escala pentatônica é obtida pela eliminação dos únicos graus que diferem as escalas maiores, ou seja: o IV e o VII graus da escala. Tem-se, portanto uma escala derivada simplificada denominada pentatônica da lá maior:

Esta escala pode ser utilizada em substituição à escala maior para execução de solos e improvisações.
Entretanto, os blues são freqüentemente solados com uma escala menor, o que contribui para o caráter dúbio que este tipo de musica possui. A escala de Am, relativa deC, possui todas as notas desta última escala (já estudamos isto!), como a seguir:
A     B      C     D     E      F     G     A

A pentatônica menor também é obtida suprimindo-se os graus que diferem as escalas menores, ou seja, o II e o VI graus e, pode também ser utilizada em substituição a escala diatônica menor em solos e improvisações.

Esta escala, pentatônica de Am, assim como a escala maior, pode ser repetida para qualquer nota movendo-se este mesmo desenho para cima e para baixo ao longo do braço do instrumento. Embora você possa utilizar esta escala para solos e improvisações de blues, a verdadeira escala blues contem 6 notas, como veremos a seguir.
A nota que efetivamente marca o estilo blues, que dá aquela conotação triste às melodias, é a Vb (quinta bemol), uma nota que foi acrescentada entre o IV e o V graus na escala pentatônica menor. Esta nota é tão característica do estilo blues que é normalmente conhecida por blue note (nota triste).

Os modos pentatônicos (cinco notas naturais).


1 -
Dó - Ré - Mi - Sol - Lá - Dó

2 -
Ré - Mi - Sol - Lá - Dó - Ré

3 -
Mi - Sol - Lá - Dó - Ré - Mi

4 -
Sol - Lá - Dó - Ré - Mi - Sol

5 -
Lá - Dó - Ré - Mi - Sol - Lá


Como foi visto no item <> cada escala com sete notas é possível fazer sete inversões. Com a pentatônica também é possível fazer cinco inversões, visto que esta possui cinco notas.

1ª REGIÃO

2ª REGIÃO





3ª REGIÃO

4ª REGIÃO

5ª REGIÃO

Os exemplos das pentatônicas acima estão na tonalidade de Sol Maior / Mi Menor, mas também pode ser aplicado sobre a tonalidade de Dó Maior / Lá Menor, visto que não tem nenhum acidente neste exemplo (# ou b)

 IMPROVISAÇÃO SOBRE CAMPOS HARMÔNICOS MAIORES
Para tocar sobre progressões envolvendo determinado campo harmônico, devemos tocar a escala do campo harmônico envolvido sobre os seus acordes diatônicos.1- | 4/4 Bm7 |  A7M  |  D7M  |  E7  |
Esc. maior em A ------------------------
2- | 4/4 Em7  |  A7(13)  |  D7M  |  %  |
Esc. maior em D---------------------------
3- |4/4 Am7  |  D7  D/C  |  G/B  |  Em7  |
Esc. maior em G------------------------------
4- |4/4  F7M  |  G7(9)  |  C7M  Am7  |  Dm7  G7  |
Esc. maior em C-------------------------------------------
5- |4/4  Dm7  |  Bb7M  |  C7(9) |  F7M  |
Esc. maior em F------------------------------                                                                                          IMPROVISAÇÃO SOBRE CAMPOS HARMÔNICOS MENORES Seguimos aqui, o mesmo processo dos campos maiores, isto é, tocamos a escala do 
campo harmônico envolvido. Devemos, porém, prestar atenção especial ao tipo de 
campo, quer dizer, se este pertence à escala menor harmônica, menor melódica ou menor natural.6- | 4/4 Bm7(b5)  |  E7(b9)  |  Am (7M)  |  %  |
Esc. men. harm. em A----------------------------
7- | 4/4 Cm (add9) |  Fm7(9)  |  G7(b13)  |  Cm(7M/9)|
Esc. men. harm. em C--------------------------------------
8- | 4/4  Db7M  |  C7(b9)  |  Fm (7M)  |  Ab7M(#5)  |   
Esc. men. harm. em F------------------------------------
9- | 4/4  Em(7M)  |  D# |  Am7  |  Em (add9)  |
Esc. men. harm. em E-----------------------------
10- | 4/4  Am7  |  B7(b9/b13)  |  Em (7M/11)  |  %  |
Esc. men. harm. em E-----------------------------------11- | 4/4  Dm7  |  G7(b13)  |  Cm(add9)  |  %  |
Esc. men. melódica em C-------------------------
12- | 4/4  Bb7(#11)  |  C7(9)  |  Fm6  |  %  |
Esc. men. melódica em F--------------------
13- | 4/4  A#7(alt.)  |  D7M(#5)  |  F#7(b13)  |  Bm6  |
Esc. men. melódica em B---------------------------------
14- | 4/4 C#m7(b5)  |  F#m7  |  B7(9)  |  Em6  |
Esc. men. melódica em E-------------------------
15- | 4/4  Am6  |  E7(9)  |  D7(9)  |  Am6  |
Esc. men melódica em A--------------------                                                                                                                  IMPROVISAÇÕES ENVOLVENDO MAIS DO QUE UM CAMPO HARMÔNICO
Para improvisar sobre progressões envolvendo mais do que um campo 
harmônico, devemos tocar as escalas dos centros tonais envolvidos sobre os seus acordes 
diatônicos.
16- | 4/4  Dm7(b5)  |  G7(b13)  |  Cm7  |  F7(9)  |  Bb7M  |  %  |
C men. harm. ---------------------Bb maior--------------------------
17- | 4/4 Em7 |  A7 |  D7M |  % |  Dm7 |  G7 |  C7M |  % |  Cm7 |  F7 | Bb7M| Eb7M |
D maior-----------------------------C maior--------------------Bb maior-----------------------
18- | 4/4 Bm7 | E7(b13) | Am6 | D7(9/#11) | Dm7(b5) | G7(b13) | Cm(add9) |  %  |

A men. mel.-------------------------------------C men. harm.-------------------------------  

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