sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Cifra (música)


Cifras.png


Forma gráfica


Acorde de Lá Maior com sétima em uma guitarra
Quando indicadas através de símbolos gráficos, as cifras indicam as posições que os dedos devem formar sobre as cordas do instrumento ou teclado para compor o acorde desejado. Neste caso são similares às tablaturas e só se aplicam a instrumentos de cordas e as partituras de teclados.


Forma textual

A forma mais comum das cifras, no entanto, utiliza letras, números e símbolos musicais para indicar a nota fundamental do acorde e sua estrutura, indicando se ele é maior ou menor, o uso de intervalos adicionais como quartas, sextas, sétimas e nonas ou a inversão do acorde. Um músico experiente é capaz de reconhecer as estruturas indicadas pelas cifras e reproduzir imediatamente o acorde indicado.


Regra de formação

A nota fundamental é definida pelo sistema de notação alfabética em que o nome de cada nota musical corresponde a uma letra de A a G, com sustenidos ou bemóis quando necessário:
Nome da notaNome do acorde
NaturaisSustenidosBemóis
AA#Ab
SiBBb
CC#
DD#Db
MiEEb
FF#
SolGG#Gb
Além do nome do acorde, sempre grafado em letra maiúscula, são acrescentados números ou outros símbolos para indicar a estrutura do acorde. As tabelas abaixo mostram as estruturas de cifras mais usuais:
Tríades
CifraDescrição
GTríade maior (Sol, Si, Ré)
GmTríade menor (Sol, Sib, Ré)
G° ou GdimTríade diminuta (Sol, Sib, Ré♭)
G+ ou GaumTríade aumentada (Sol, Si, Ré#)
Tétrades
CifraDescrição
G7acorde com sétima ou sétima dominante(Sol, Si, Ré, Fá)
G7M ou Gmaj7acorde com sétima maior (Sol, Si, Ré, Fá#)
Gm7 ou G-7acorde menor com sétima (Sol, Sib, Ré, Fá)
Gm7(b5)acorde menor com sétima e quinta diminuta(Sol, Sib, Ré♭, Fá)
G7°, G7dim ou Gºacorde com sétima diminuta (Sol, Sib, Réb, Fáb)
G7(b5)acorde com sétima e quinta diminuta (Sol, Si, Ré♭, Fá)
G7(#5)acorde com sétima e quinta aumentada (Sol, Si, Ré#, Fá)
G7M(#5)acorde com sétima maior e quinta aumentada (Sol, Si, Ré#, Fá#)
Gm(7M)acorde menor com sétima maior (Sol, Sib, Ré, Fá#)
G6acorde de sexta (Sol, Si, Ré, Mi)
Gm6acorde menor com sexta(Sol, Sib, Ré, Mi)
Uma vez que a cifra indica apenas a estrutura do acorde, a altura não é indicada e a mesma cifra pode ser transposta quantas oitavas acima ou abaixo forem necessárias. Por exemplo, a tríade maior apresentada na tabela acima pode ser tocada com a fundamental Sol na terceira oitava (Sol3, Si3, Ré4), ou em qualquer outra oitava, como Sol4, Si4, Ré5 ou Sol2, Si2, Ré3. Não é necessário indicar a altura da fundamental na cifra. Em geral o próprio músico escolhe a transposição mais adequada a cada trecho de uma composição.


Divisão

MaioresMenoresAumentadosDiminutos
C = dó maiorCm = dó menorC+ = dó aumentadoC° = dó diminuto
D = ré maiorDm = ré menorD+ = ré aumentadoD° = ré diminuto
E = mi maiorEm = mi menorE+ = mi aumentadoE° = mi diminuto
F = fá maiorFm = fá menorF+ = fá aumentadoF° = fá diminuto
G = sol maiorGm = sol menorG+ = sol aumentadoG° = sol diminuto
A = lá maiorAm = lá menorA+ = lá aumentadoA° = lá diminuto
B = si maiorBm = si menorB+ = si aumentadoB° = si diminuto


Inversão do acorde

Além das formas indicadas nas tabelas acima, é possível indicar acordes em que a sequência das notas é invertida e uma das notas mais agudas é usada como baixo. Para indicar a inversão, utiliza-se a mesma notação acima, indicando qual das notas deve ser o baixo do acorde, separada por uma barra. A primeira inversão é obtida movendo a nota fundamental oitava acima, passando a segunda nota a ser o baixo. A segunda inversão é realizada, movendo o baixo da primeira inversão oitava acima.
Por exemplo, se o acorde de Sol maior - G (Sol, Si, Ré) for invertido uma vez, teremos G/B (Si, Ré, Sol oitava acima). Na segunda inversão o acorde é G/D (Ré, Sol oitava acima, Si oitava acima). A terceira inversão não é indicada pois é igual ao acorde original, apenas todas as notas são tocadas uma oitava acima. A inversão de qualquer acorde pode ser indicada da mesma forma, bastando indicar o acorde original e a nota que será a mais baixa na inversão - por exemplo um acorde com sétima G7 (tétrade) em sua segunda inversão seria G7/D (Ré, Fá, Sol oitava acima, Si oitava acima).

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

EXERCÍCIOS DE ARPEGIOS


Arpejo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Um harpejo (português europeu) ou arpejo (português brasileiro) (do italiano «arpeggio», isto é, «à maneira de harpa») é a execução sucessiva das notas de um acorde. Enquanto que num acorde as notas são tocadas simultaneamente, no arpejo essas mesmas notas são tocadas uma a uma.

Notação de um acorde em harpejo
O Harpejo pode ser simples ou composto:
Simples: Tocam-se apenas as três últimas notas do acorde
Composto: Tocam-se todas as notas do acorde!
O «Concerto para Piano e Orquestra» em  menor (1841-1845, Op.54) de Robert Alexander Schumann é, de certa forma, um exemplo claro do uso de harpejos.
Um arpejo é uma sucessão de tons da corda. Quando você tocar um solo, você tenta se concentrar em todos os tons da progressão de acordes que você está jogando mais. Às vezes você pode desviar os tons de acordes, mas os tons de acordes atuam como a base na qual os solos são derivados. Como guitarristas que gostam de olhar para os padrões de escala, como você viu nas aulas anteriores. Nesta lição, vou dar-lhe como forma de padrões de arpejo e como usá-los para localizar acordes. Além disso, vou mostrar-lhe alguns exemplos de padrões de arpejo.
Para formar padrões de arpejo, primeiro você deve escolher um acorde que você quiser escrever em um padrão de arpejo. Escreva todas as notas desse acorde. Por exemplo, para C maior sete notas seria CEGB. Agora tudo que você tem a fazer é ter uma visão superior de um braço da guitarra e anotar onde você iria se preocupe cada uma dessas notas. Certifique-se de marcar a nota raiz para que você possa distingui-la das outras notas.Como você pode ver na imagem abaixo, eu dei uma cor diferente para cada nota. Isso será usado para encontrar acordes.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Ritmo

é a arte de combinar os sons, subdividi-los e organiza-los dentro de determinados espaços de tempo, criando uma variação de estilos e forma de executa-los.

As propriedades da música e suas diversas variações foram criadas em função de tempo e de combinações.

O princípio gerador das combinações é uma seqüência de sete notas (sons), que é chamada Escala Base.
DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI

Estas notas se repetem quase que infinitamente tanto no sentido positivo (ascendente) quanto no sentido negativo (descendente). Damos o nome de Agudos aos sons ascendentes e Graves aos sons descendentes.

Criou-se, para efeito de organização, uma definição que todo os sons são gerados à partir do DÓ chamado central no piano. Daí partimos em ambos os sentidos formando as escalas.

A partir destas notas da Escala Base foram criados os semitons, que são notas que estão entre as sete notas convencionais. Para representa-los, das sete notas existentes, dividiram-se cinco, formando uma escala de doze notas.

DÓ – DÓ# - RÉ – RÉ# - MI – FÁ – FÁ# - SOL – SOL# - LÁ – LÁ# - SI --> SI – SIb – LÁ – LÁb – SOL – SOLb – FÁ – MI – MIb – RÉ – RÉb - DÓ.

Sendo: # (sustenidos) em sentido ascendente e b (bemóis) em sentido descendente.
A essa Escala de doze notas, damos o nome de Escala Cromática.

A menor distância que existe entre uma nota (som) e outra(o) é chamada de SEMITOM, e a distância entre duas nota é chamada de TOM. 

Timbre

 Timbre: é a propriedade que tem um som de ser diferente dos demais, mesmo quando têm em comum o nome, mas soa diferente dos outros.
Por Autores variados


Em música, chama-se timbre à característica sonora que nos permite distinguir se sons de mesma frenquencia foram produzidos por fontes sonoras conhecidas e que nos permite diferenciá-las. Quando ouvimos, por exemplo uma nota tocada por um piano e a mesma nota (uma nota com a mesma altura) produzida por um violino, podemos imediatamente identificar os dois sons como tendo a mesma freqüência , mas com características sonoras muito distintas. O que nos permite diferenciar os dois sons é o timbre instrumental. De forma simplificada podemos considerar que o timbre é como a impressão digital sonora de um instrumento ou a qualidade de vibração vocal.
Embora as características físicas responsáveis pela diferenciação sonora dos instrumentos sejam bem conhecidas, a forma como ouvimos os sons também influencia na percepção do timbre.
Fundamentação física do timbreEmbora este fenômeno seja conhecido há séculos, somente há algumas décadas, com o advento da eletrônica foi possível compreendê-lo com mais precisão.
O Lá central do piano possui a frequencia de 440Hz. A mesma nota produzida por um violino possui a mesma freqüência. O que permite ao ouvido diferenciar os dois sons e identificar sua fonte é a forma da onda e seu envelope sonoro.
Envelope sonoroNão é só a forma de onda que define que um som é produzido por determinado instrumento, mas também a forma como o som se inicia, se mantém e termina ao longo do tempo. Esta característica é chamada envelope sonoro ou envoltória sonora. Ainda que as formas de onda de dois instrumentos sejam muito parecidas, ainda poderíamos distingui-las pelo seu envelope. O envelope é composto basicamente de quatro momentos: Ataque, decaimento, sustentação e relaxamento.
Ataque: é o início de cada nota musical. Em um instrumento de corda tocado com arco, o som surge e aumenta lentamente de intensidade, assim como no exemplo da flauta. Se a mesma corda for percutida o som surgirá muito rapidamente e com intensidade alta. Dependendo do instrumento, o ataque pode durar de alguns centésimos de segundo até mais de um segundo.
Decaimento: em alguns instrumentos, após o ataque o som sofre um decaimento de intensidade antes de se estabilizar. Em um instrumento de sopro, por exemplo, isso pode se dever à força inicial necessária para colocar a palheta em vibração, após o que a força para manter a nota soando é menor. Normalmente dura apenas de alguns centésimos a menos de um décimo de segundo. Nos exemplos mostrados, o decaimento é claramente perceptível nas notas da tabla e levemente na segunda nota da trompa.
Sustentação: corresponde ao tempo de duração da nota musical. Na maior parte dos instrumentos este tempo pode ser controlado pelo executante. Durante este tempo a intensidade é mantida no mesmo nível, como as notas da trompa e da flauta na imagem. Alguns instrumentos (principalmente os de percussão) não permitem controlar este tempo. Em alguns casos o som nem chega a se sustentar e o decaimento inicial já leva o som diretamente ao seu desaparecimento, como na tabla.
Relaxamento: final da nota, quando a intensidade sonora diminui até desaparecer completamente. Pode ser muito brusco, como em um instrumento de sopro, quando o instrumentista corta o fluxo de ar, ou muito lento, como em um gongo ou um piano com o pedal de sustentação acionado. Na imagem acima, a nota da flauta tem um final suave devido à reverberação da sala onde a música foi executada, que fez o som permanecer ainda por um tempo, mesmo após o término do sopro.
A combinação entre os tempos de ataque, decaimento, sustentação e relaxamento é tão importante para permitir reconhecer o timbre de um instrumento, que em alguns casos usa-se um sintetizador ou sampler para alterar estes tempos e criar timbres totalmente novos a partir do som de instrumentos conhecidos.

Harmonia

Harmonia: é a combinação dos sons quando são executados juntamente (dois ou mais sons), formando um conjunto que soam como se fossem um só.

Melodia

Melodia é a combinação dos sons quando são executados uns após os outros formando um sentido inteligível;A melodia é uma sucessão dos sons musicais combinados. É a voz principal, que dá sentido a uma composição musical. Encontra apoio na harmonia, que é a execução de sons simultâneos dos demais instrumentos ou vozes quando se trata de música coral.melodia (do Grego μελῳδία - melōidía, "canção,canto, coral") é uma sucessão coerente de sons e silêncios, que se desenvolvem em uma sequência linear com identidade própria. É a voz principal que dá sentido a uma composição e encontra apoio musical na harmonia e no ritmo. NaNotação musical ocidental a melodia é representada no pentagrama de forma horizontal para a sucessão de Notas musicais e de forma vertical para sons simultâneos.
Os sons da melodia possuem um sentido musical. A sucessão de sons arbitrários não se considera que produz melodia. Os sons que formam a melodia possuem quase sempre durações diferentes. Este jogo de durações diferentes é o ritmo. Os sons de uma melodia não têm todos a mesmamúsica, mas alturas (frequencias) diferente origem:wikipedia

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Pearl Jam Biografia




Pearl Jam é uma banda oriunda formada em 1990 da cidade de Seattle, Washington, EUA. No auge do período do movimento local Grunge e é considerada uma das mais populares e influentes da década de 90. Eles, junto com Nirvana, Soundgarden, Mother Love Bone e Alice in Chains, ajudaram a popularizar o Movimento Grunge no início dos anos 90. Pearl Jam é uma das poucas bandas grunge que continua activa hoje, mesmo após o fim das suas contemporâneas. 

A banda detém uma marca inusitada, durante a turnê de um de seus álbuns a banda lançou nada menos que 70 CDs duplos e triplos, que traziam na íntegra cada um dos concertos da turnê, suas atitudes em defesa dos fãs, tais como um processo movido contra a empresa Ticketmaster (que monopoliza o mercado de venda de ingressos em território americano) tornou-se um marco, a banda exigiu na justiça que a empresa reduzisse os seus lucros para diminuir o preço dos ingressos de seus concertos para que os fãs fossem beneficiados, isso junto ao engajamento político e em causas de ajuda humanitária tornaram Pearl Jam uma das mais idolatradas e respeitadas bandas da história do rock. 

Eddie Vedder juntou-se a Stone, Jeff e Mike através de Jack Irons, que posteriormente viria a ser o baterista do Pearl Jam no período entre 1994 e 1998. Jack Irons enviou, após audição dos intrumentais de Stone e grupo (tocados com a ajuda de Matt Cameron, baterista do Soundgarden e do Temple of the Dog), um fita demo para Eddie Vedder.
Eddie Vedder juntou-se a Stone, Jeff e Mike através de Jack Irons, que posteriormente viria a ser o baterista do Pearl Jam no período entre 1994 e 1998. Jack Irons enviou, após audição dos intrumentais de Stone e grupo (tocados com a ajuda de Matt Cameron, bateriEddie Vedder.Biografia originalmente publicada no site Dying Days
Por Fabrício Boppré
O embrião do Pearl Jam pode ser encontrado em outras bandas de Seattle, na época em que a cidade ainda não era o grande foco das atenções no mundo do rock’n’roll, como ficou sendo durante a primeira metade da década de 90. Podemos começar dizendo que o guitarrista Stone Gossard e o baixista Jeff Ament eram amigos e formaram uma banda de hard-rock chamada de Green River ao lado do guitarrista Steve Turner e o vocalista Mark Arm, mais ou menos na metade da décade de 80. Chegaram a gravar e lançar um disco, chamado "Rehad Doll", além de um EP, pelo selo local Sub Pop. Mas em 1988, a banda resolve se separar, sendo que Arm e Turner formariam logo depois o Mudhoney, uma das bandas primordiais do grunge. Jeff e Stone continuam juntos e, juntamente com o baterista Jeff Turner e o vocalista Andrew Wood, formam uma nova banda, chamada Mother Love Bone. Assinam um contrato com a Geffen Records e lançam em 1989 o EP chamado "Shine" e, em 1990, um álbum chamado "Apple". A banda começa a fazer a sucesso nos EUA, quando, logo depois do lançamento de "Apple", em 16 de março de 1990, morre o vocalista Andrew Wood, vítima de uma overdose de heroína.
Depois disso, Stone e Jeff se separam, mas continuam a compor e escrever músicas. Depois de algum tempo, voltam a se juntar com o propósito de formar mais uma banda. A eles se junta o guitarrista Mike McCready (ex-Shadow), mas faltava ainda um vocalista e um baterista. Por intermédio do amigo e baterista Jack Irons (ex-Red Hot Chilli Peppers), eles conhecem Eddie Vedder, que estava naquele momento trabalhando em uma indústria de petróleo em San Diego (que fica no estado da California, sendo que Eddie nasceu no estado de Illinois), mas que costumava cantar e tocar com alguns amigos nos bares da cidade, em uma banda chamada Bad Radio. Vedder recebe uma fita demo do trio de Seattle (apenas com músicas instrumentais) e gosta do som que ouve. Ele resolve escrever as letras que faltam à essas músicas (reza a lenda que ele foi surfar um dia, e, ao sair do mar, estava com as três letras prontas na cabeça – são elas: "Once", "Alive" e "Footsteps", e possuem ligação entre si), e ele mesmo grava sua performance por cima dos instrumentos na fita e a envia de volta para Seattle. O trio fica impressionado com o que ouve e resolve convidar Eddie para ser o vocal da futura nova banda. Assim, ele vai para Seattle e grava com a banda durante três semanas, sendo que ao final dessas, já estavam se apresentando para o público local.
Ao mesmo tempo que isso acontecia, Chris Cornell, vocalista do Soundgarden e ex-companheiro de quarto do falecido vocalista do Mother Love Bone, resolve formar um banda para fazer um disco em homenagem ao antigo companheiro. Ele contacta Jeff Ament e Stone Gossard, que aceitam fazer parte desse projeto. Estes, por sua vez, levam Mike McCready e Eddie Vedder, e juntamente com o baterista Matt Cameron, também do Soundgarden, formam o Temple of the Dog. Gravam um excelente álbum auto-intitulado, que saiu pela A&M Records em 1991. Depois do fim dessa banda (que desde o início era apenas um projeto temporário para homenagear o carismático Andrew Wood), Jeff, Stone, Mike e Eddie decidem formar definitivamente uma nova banda, e para isso ganham o reforço do baterista Dave Krusen.
Assim, nasce o Pearl Jam. A princípio, o nome da banda seria Mookie Blaylock, que era o nome de um jogador de basquete. Mas eles tiverem que mudá-lo por problemas burocráticos, e Vedder sugere o nomePearl Jam, que seria uma homengam à uma geléia com poderes alucinógenos que sua avó (chamada Pearl) fazia. Depois de mais algum tempo gravando material para o álbum debut, eles assinam um contrato com a Epic Records, lançando o resultado dessas gravações em agosto de 1991.

Esse resultado é o disco "Ten" (número da camisa de Blaylock no New Jersey Nets), certamente um dos melhores álbuns do grunge, e do rock em geral nos últimos tempos. Possui canções belas e inesquecíveis como "Alive" (o grande sucesso radiofônico do disco, e que levou o Pearl Jam a ser conhecido nos quatro cantos do mundo), "Oceans", "Black" e "Release", outras pesadas e raivosas típicas do grunge, como "Once" e "Why Go", além de outras excelentes por si sós, como "Jeremy" (outro grande sucesso radiofônico, e que possui uma letra auto-biográfica de Vedder, narrando problemas em sua juventude), "Porch" e "Even Flow". Com a excessiva excecução desse disco nas rádios e MTVs, a banda vai ficando bastante conhecida (logo Vedder começa a sentir o peso desse sucesso) e o álbum chega assim ao Top Ten americano. A banda ganha o prêmio de Video of the Year da MTV, com o clip de "Jeremy", além de vários outros prêmios. O destaque final fica por conta das emotivas letras escritas por Vedder, responsáveis em parte pela sintonia imediata do público com a banda. Ele costuma dizer que suas letras são para serem interpretadas por cada um como bem entender, podendo até gerar interpretações distintas dependendo do ouvinte.

Assim, a banda parte para uma grande turnê de divulgação ao redor do mundo, mas sem o baterista Dave Krusen, que saiu no final das gravações desse primeiro disco por problemas pessoais. Matt Chamberlain tocou com a banda nessa turnê. O Pearl Jam também fica conhecido por suas apresentações, cheias de energia e com o carisma de Vedder transbordando em cada uma delas, com seu comportamento no palco e os constantes stage-dives em meio ao público.
Em 1992, a banda participa do filme "Singles", do diretor americano Cameron Crowe. Nesse filme, é feito um retrato da geração grunge de Seattle, e várias bandas da cidade aparecem tocando, como por exemplo, o Alice in Chains. Alguns dos membros do Pearl Jam fazem parte da banda de Matt Dillon, chamada Citizen Dick, sendo que Vedder é o baterista.
Mini-acústico para a MTV A banda participa ainda de um mini-acústico para a MTV, onde eles tocam algumas canções do primeiro disco, além de uma música que saiu na trilha sonora do filme "Singles" (chamada "State of Love and Trust", e que podia perfeitamente ter saído no "Ten", de tão boa que é) e uma música cover de Neil Young, chamada "Rockin’ in the Free World" (que a banda também tocou em vários shows normais).

Nessa apresentação, Vedder protagoniza um show particular ao final, quando ele sobe no banquinho em que estava sentado e com uma caneta escreve vários slogans em seu corpo, em particular, alguns a favor de um instituição ambiental chamada Earth First (ele possui uma tatuagem em sua perna com o logotipo dessa instituição, da qual ele é sócio). O ano de 1992 também marcou a aproximação entre o Nirvana e Pearl Jam, uma vez que, no passado, Kurt Cobain havia hostilizado a banda de Eddie Vedder. Depois de conhecer Vedder pessoalmente, Kurt pediu desculpas em público pelo o que havia dito sobre eles. "I’m not going to do that anymore. It hurts Eddie and he’s a good guy", disse Kurt em uma ocasião. A agenda do grupo em 1992 continua intensa: Vedder ainda acha tempo de participar das gravações do álbum "Recipe for Hate", do Bad Religion, banda do seu amigo Greg Graffin. No quesito shows, a banda abre para vários artistas conhecidos, como Red Hot Chilli Peppers, U2 e Neil Young (com quem fariam uma parceria anos mais tarde), além de serem o headliner da segunda edição do festival alternativo Lollapalooza, organizado anualmente por Perry Farrell (ex-Jane’s Addiction e Porno for Pyros).

Depois desse exaustivo ano, em que o Pearl Jam consolidou de vez o status de ser a grande banda de rock do momento, o grupo volta ao estúdio para gravar o seu segundo disco. Em outubro de 1993 sai então "Vs", outro álbum excepcional. A principio, ele iria se chamar "5 Against 1", mas na última hora a banda resolveu chamá-lo simplesmente de "Vs" (aliás, esse título não está escrito em nenhum lugar do CD, à exemplo do que fez o Led Zeppelin em seu quarto disco). No line-up da banda, nova troca de baterista: Matt Chamberlain saiu para ir tocar no Saturday Night Live Band, e no seu lugar entra Dave Abbruzzese. A banda mostra definitivamente que pode ir além do que faz a maioria das bandas grunges, que nessa época, já estavam fazendo muito sucesso. Possui excelentes canções como "Animal", "Daughter", "Rearviewmirror", "WMA", "Leash" e "Indifference". Cada canção transborda de feeling e garra, mostrando a banda bem entrosada e com composições excepcionais. O disco logo entra no Top Ten americano, tendo atingido a incrível marca de 350.000 cópias vendidas apenas no primeiro dia de seu lançamento. Mas nem tudo são flores: Vedder experimenta cada vez mais o que é ser um "rock star", sendo que isso o incomoda. Mas a banda não diminui o ritmo intenso. Ainda em 1993, Eddie participa de um show no Rock and Roll Hall of Fame ao lado dos ex-membros do The Doors, Ray Manzarek, John Densmore e Rob Krieger. Lá eles cantam três músicas do inesquecível grupo de Los Angeles: "Roadhouse Blues", "Break on Through" e "Light my Fire". Para fechar o ano, a banda aparece em uma apresentação para o MTV Music Video Awards, com Neil Young no palco para a última música, "Rockin’ in the Free World".
Nesse período, a banda começa a se mostrar insatisfeita com a política comercial da Ticketmaster, a empresa americana que controla a venda e distribuição de ingresssos para os shows feitos nesse país. O principal motivo era o preço desses ingressos, que a banda sempre lutou para manter baixo, ao contrário do que efetivamente acontecia. Em maio, eles acionam oficialmente a justiça americana para uma investigação, acusando-os de monopólio, uma vez que não haviam outras empresas para assim promover uma competição, e, consequentemente, abaixar os preços e forçar a melhora dos serviços. Assim, eles rompem com a empresa e passam a promover e organizar os próprios shows, obtendo apoio de vários outros artistas, como o REM, Aerosmith e Neil Young. Isso dificulta bastante a vida da banda, pois a Ticketmaster facilitava bastante esse processo (a despeito do grande lucro que obtinham no final) e eles acabam entrando em um período de baixa, que culmina com algumas brigas internas, ao mesmo tempo em que o Departamente de Justiça Americano desiste de investigar a Ticketmaster. Decepcionados com o mercado artístico e a indústria cultural vigente nos EUA, a banda adota uma postura anti-comercial: param de produzir clips, não tocam mais para grandes audiências, não aparecem em programas de TV, não dão entrevistas à revistas, não usam mais as caixinhas de CDs normais (que aumentam o preço final do produto) para comercializar seus trabalhos e, claro, não usam mais a Ticketmaster para promover seus shows. Aparentemente, a idéia da banda é não se expor demais (virando apenas um "produto" para a MTV e rádios) e fugir dos "fãs de momento", aqueles que só os conhecem pela excessiva exposição da banda pelos meios de comunicação comuns, meios esses que apenas visam o mesmo objetivo da Ticketmaster: lucro comercial.
Ainda em 1994, ocorre um outro fato que não só afeta o Pearl Jam, como também grande parte do cenário musical mundial: Kurt Cobain se suicida no começo de abril. A banda resolve cancelar alguns shows marcados para o verão mostrando-se bastante abalada e consternada com o fato, e, em uma aparição no programa Saturday Night Live, Vedder usa uma camiseta com um K desenhado. Nessa apresentaçao, ele canta um trecho de uma música de Neil Young, chamada "Hey Hey My My (Out of the Blues)". Kurt havia usado uma frase dessa música em sua carta de despedida ("It’s better to burn out than to fade away").
Apesar de todos esses problemas, e de Vedder se mostrar cada vez mais incomodado com o seu status de "rock star", a banda entra em estúdio novamente, e em dezembro de 1994, lança "Vitalogy". O álbum saiu primeiramente em uma edição especial de vinil, passando a ser comercializado também em CD e K7 apenas duas semanas depois. Esse disco mostra um Pearl Jam ainda criativo e contagiante, com Vedder escrevendo ótimas letras e criando excelentes melodias, e os instrumentistas bem afiados e mostrando muita garra (além de uma boa dose de experimentalismos, como na estranhíssima última faixa). Algumas músicas que se destacam são "Last Exit", "Spin the Black Circle" (uma das músicas com maior sonoridade punk do Pearl Jam – o título é uma referência ao fato de "Vitalogy" ter sido também lançado em vinil), "Whipping" (composta originalmente para sair no disco "Vs"), "Better Man" (que Vedder compôs nos tempos de Bad Radio), a belíssima "Corduroy" e a balada "Immortality" (que a banda insiste em afirmar que não é uma homenagem a Kurt Cobain). Apesar disso, o disco não vende tão bem quanto os anteriores, e a tensão aumenta. Ele não chega a ser um fracasso, claro, mas a significativa diminuição de cópias vendidas é diretamente causada pelo biocote que a banda sofre por parte da imprensa em geral, devido à postura anti-comercial adotada por eles. Mesmo assim, o número de vendas mostra que a banda possuia um grande número de fãs fiéis, e não apenas aqueles fãs típicos da MTV, que compram qualquer coisa que a rede de TV promove como sendo "a grande sensação". Dave Abbruzzese é despedido (por motivos até hoje desconhecidos) e Jack Irons (amigo da banda, e ex-Red Hot Chilli Peppers) assume as baquetas no final das gravações do disco, ajudando a amenizar a situação entre os membros originais. Para fechar o ano, Vedder resolve então se desligar rapidamente do Pearl Jam e excursiona com seu projeto paralelo chamado Hovercraft.

Já em 1995, a banda reune-se novamente e lança um novo trabalho, mas na verdade não é um álbum oficialmente do Pearl Jam. Neil Young convidou a banda para tocar em seu novo disco, chamado "Mirrorball", um dos mais pesados do lendário cantor, e com bastante sonoridade grunge. Vedder faz backing vocals em algumas músicas, e por motivos burocráticos (devido ao fato das gravadoras dos artistas serem diferentes), o nome Pearl Jam não sai escrito no disco, sendo que apenas os nomes dos membros da banda são citados no encarte. O Pearl Jam então aproveita algumas gravações e composições dessa experiência, e lança um single chamado "Merkinball", que contém duas ótimas músicas nas quais é bastante nítida a influência que Neil Young causou na banda nesse período, incluindo participação do próprio na gravação. Na mesma época da união com Neil Young, nasce o Mad Season, um projeto paralelo levado a cabo por Mike McCready, Layne Stanley (Alice in Chains), Barret Martin (Screaming Trees) e Baker Saunders (Lamont Cranston). O primeiro disco da banda se chama "Above", e foi lançado em março desse mesmo ano.
Na metade de 1995, a situação entre os membros da banda volta a ficar delicada, após um show em San Francisco, no qual Eddie Vedder deixa o palco após a sétima música alegando estar debilitado fisicamente por causa de algo que comera no hotel. Neil Young, que estava com a banda se preparando para divulgar "Mirror Ball", gentilmente termina o show no lugar de Eddie, mas sem evitar que a banda fique incomodada com Vedder.Eles decidem se separar por algum tempo, para descansarem e tentarem temporariamente levar uma vida normal, cancelando assim os próximos shows agendados.
Mas isso não ocorre. Os membros da banda aparentemente não conseguiram ficar longe da música, e doPearl Jam em si. Eles voltam a se reunir uma semana após a separação, e depois de fazerem as pazes e traçar novos objetivos, voltam a turnê que fora brevemente interrompida.
Em 1996, voltam ao estúdio e em agosto do mesmo ano, lançam "No Code", que pode ser considerado um marco na carreira da banda. É o disco mais eclético e variado do quinteto, no que diz respeito as influências, sonoridades e estilos. Pode ser considerado por alguns como também o mais comercial, mas isso não faz com que ele seja ruim, muito pelo contrário. Possui excelentes músicas como "In My Tree" (com uma batida tribal empolgante, parecida com a música "WMA" do disco anterior, e que já mostrava como a banda podia variar em suas músicas), "Hail, Hail", "Red Mosquito", "Lukin" (homenagem à Mark Arm, do Mudhoney), a magnífica "Mankind" e a bela e surpreendente "Around the Bend". A banda continua com sua política de não divulgar o álbum comercialmente pelos meios normais, como lançando vídeos pela MTV (a banda só os fez para o disco "Ten"), dando entrevistas e se apresentando em programas de TV. A imprensa em geral, naturalmente, continua a boicotá-los, mas a banda não se comove e continua a fazer aquilo que acredita, e, principlamente, para aqueles que acreditam. Enquanto a imprensa detona o quinteto (e, principalmente Eddie Vedder), vários artistas os defendem, entre eles Michael Stipe, do REM, e Courtney Love, do Hole, dando assim mais credibilidade à banda, e fazendo com que os fiéis e verdadeiros fãs do Pearl Jam continuem os prestigiando.
Obviamente, "No Code" não foi um retumbante sucesso comercial, mas mesmo assim vendeu bem, e a banda parte para um nova turnê de quase dois anos, sempre com bons públicos (a despeito de não estar sendo bancada pela Ticketmaster). É importante dizer também que o grupo perdeu um pequena parcela de fãs antigos, que gostavam mais da época grunge do quinteto, com suas músicas raivosas e pesadas, mas mesmo assim, o Pearl Jam continua sendo uma das melhores bandas do mundo, fato comprovado em cada uma das excelentes faixas desse disco.

Depois da extensa turnê de divulgação, o Pearl Jam volta ao estúdio e passa o resto de 1997 trabalhando em novo material. O resultado é lançado em fevereiro de 1998, e é chamado de "Yield". Boas críticas e vendagens relativamente boas também marcam esse lançamento, mas claro, sem a euforia que marcou os dois primeiros discos da banda, na época em que eles eram as vítimas principais dos tubarões chamados MTV e rádio. Esse disco é bem parecido com "No Code": mostra a banda mais madura e competente em suas composições e arranjos intrumentais, com músicas mais voltadas ao rock’n’roll normal, livrando-se definitivamente do estigma de banda grunge. São vários os destaques do disco, como a contagiante "Brain of J", a bela "Faithfull", "Given to Fly" (que tem uma levada muito parecida com "Going to California" do Led Zeppelin) e a pérola "MFC", que tem um trabalho de guitarras inesquecível. Nesse disco, a banda volta atrás em uma das atitudes da postura anti-comercial levada a cabo por eles, aquela mais afetou os fãs (e por isso mesmo eles acabaram cedendo): a não produção de vídeo-clips. Eles fazem um excelente vídeo para a faixa "Do the Evolution", que é todo feito em desenho animado, produzidos pelo criador do personagem de revistas em quadrinhos e cinema Spawn. O clip é transmitido exaustivamente pela MTV ao redor do mundo. Depois do lançamento do álbum, Jack Irons sai da banda (dizem eles ser uma saída temporária) e Matt Cameron (que havia ficado sem banda depois do fim do Soundgarden) assume as baquetas. Ainda em 1998, dois novos lançamentos da banda: o vídeo "Single Video Theory", onde a banda aparece tocando músicas do último álbum, e o primeiro disco ao vivo do grupo: "Live on Two Legs" (o título é uma referência a um disco do Queen). Nesse álbum, a banda aparece tocando músicas de todos os seus cinco discos, e fecha o álbum com mais um cover de Neil Young, a excelente "Fuckin’ Up".
O ano de 1999 começou com o Pearl Jam participando de um disco em benefício das vítimas da guerra de Kosovo, chamado "No Boundaries" (no Brasil, "Sem Fronteiras"). O grupo aparece com as músicas "Last Kiss" e "Soldier of Love". A primeira é uma bela e simples balada, que tocou exaustivamente nas rádios do Brasil (e que virou um single da banda).

Ainda em 1999, o Pearl Jam volta a trabalhar na gravação de um novo disco, o sexto de estúdio. O resultado é lançado em maio de 2000, e se chama "Binaural". Produzido por Tchad Blake e mixado por Brendan O 'Brian, "Binaural" pode ser comparado com "Yield" e "No Code", por mostrar a banda mais contida, sem o peso e agressividade de antigamente, mas ainda com muita criatividade e competência, sendo bastante visível a maturidade das composições e melodias criadas pelo quinteto. Destaque para as músicas "God's Dice", "Nothing As It Seems" (primeiro single do álbum), "Light Years", "Soon Forget" (apenas Eddie Vedder na voz e ukelele) e "Grievance". A produção de "Binaural" é muito boa, realçando em algumas músicas uma atmosfera meio depressiva e pesada, como em "Nothing As It Seems" e "Sleight of Hand". As composições foram feitas por Stone Gossard, Eddie Vedder e Jeff Ament, ao contrário de antigamente, em que Vedder era praticamente o único compositor da banda. Vale destacar que o grupo continua a distribuir seus álbuns em caixinhas especiais (isso acontece desde o terceiro disco, "Vitalogy"), para evitar que o trabalho chegue mais caro as lojas devido à tradicional caixinha de plástico que é produzida por uma única empresa nos EUA. Outra novidade é o lançamento de diversos "bootlegs oficiais": são discos contendo gravações de show da banda ao redor do mundo, por preços mais acessíveis.

Em 2002, a banda volta ao estúdio para gravar seu sétimo disco, ao lado do produtor de Adam Kasper. Em outubro sai o primeiro single, para a música "I am Mine", e no mês seguinte é lançado "Riot Act". É um trabalho bastante maduro e coeso, que agrada mais aos fãs e críticos do que "Binaural". A banda volta a apresentar também um vídeo, para a canção "I am Mine" (o último tinha sido para "Do the Evolution" do disco "Yield"), além de anunciar que pretende novamente lançar os "bootlegs oficiais", a exemplo da turnê do disco anterior.
Em 2003, os lançamentos da banda foram a coletânea de b-sides "Lost Dogs" e o DVD "Pearl Jam at the Garden", que traz uma apresentação memorável do quinteto em Nova York (sexteto, se contarmos com o tecladista Boom Gaspar), com participações especiais de Ben Harper, Steve Diggle e Tony Barber. Até o momento o grupo já havia lançado dois vídeos: "Touring Band", que traz a banda em ação durante a turnê de "Binaural", além do já citado "Video Single Theory", que traz os bastidores das gravações do disco "Yield". Outro fato importante de 2003 foi o fim do contrato com a Epic, que lançou todos os discos do grupo. Até o momento, a banda ainda não divulgou quem será seu novo parceiro.

Surge o Pearl Jam (1990)

]Formação da Banda

Conforme citado acima, Eddie Vedder juntou-se a Stone, Jeff e Mike por meio de Jack Irons, que posteriormente viria a ser o baterista do Pearl Jam no período entre 1994 e 1998. Irons enviou, após audição dos intrumentais de Stone e grupo (tocados com a ajuda de Matt Cameron, baterista do Soundgarden e do Temple of the Dog), um fita demo para Eddie Vedder. Os grooves cheios de energia e dinamismo de Stone inspiraram Eddie a compor as letras (todas no mesmo dia) para os três instrumentais contidos na fita (Eddie tinha as três letras na cabeça depois de uma tarde surfando). Tornaram-se assim as músicas que futuramente fariam-se sucesso na banda sendo duas do álbum "Ten": AliveOnce e Footsteps[6], esta lançada no single Jeremy. O que mais impressionou Stone e os outros foi o fato de que as letras que retornaram cantadas no canal sobressalente da fita eram marcantes, fortes e instigantes. E extremamente pessoais, cantadas por Eddie com extrema paixão, convicção, num modo tocantemente ligado ao cantar das letras; em ocasiões sussurando; por vezes cantando-as como se saíssem das visceras, do fundo de seu coração. Falavam de temas psicológicos envolvendo traumas familiares, conseqüências desses conflitos e a ausência da figura paterna. Alive fala do garoto que descobre, pela sua mãe, que seu pai verdadeiro não era o que conhecia. Que toda a sua vida o homem que acreditara ser seu pai (e há razões para acreditar que esse pai não o tratava muito bem) não era seu verdadeiro pai. A perturbação psicológica e o comportamento homicida manifestaram-se em Once, sua continuação. Em Footstepstemos o rapaz, já mais crescido, na cela de uma cadeia, completando a mini-ópera de Vedder. O tema é todo tocante e as interpretações as mais diversas. Fato é que essas canções permitiram que os rapazes montassem uma das mais importantes bandas do Rock and roll. A essas três canções, Eddie Vedder deu o título de Mamasan Trilogy.

De onde surgiu esse nome?

No outono de 1990, surgiu o Mookie Blaylock que em novembro do mesmo ano viria a chamar-se Pearl Jam, nome sugerido por Vedder, que, numa brincadeira, disse ser uma homenagem a uma suposta geleia com poderes alucinógenos que sua avó (chamada Pearl) fazia. O significado mais provável, entretanto, é vindo do baixista da banda, Jeff Ament, segundo ele esse nome teria surgido depois dele assistir uma apresentação das bandas Sonic Youth e Crazy Horse, sem nenhuma relação com geléias ou coisas do tipo.
No DVD Immagine In Cornice, Eddie Vedder diz a um italiano para o qual discursava sobre o tipo de música que tocavam que não sabe o que o nome Pearl Jam significa ("I don't know what it means", em suas próprias palavras.).

Ten e sua repercussão (1991)

O primeiro álbum do grupo, Ten (número da camisa de Mookie Blaylock no time de basquete New Jersey Nets), saiu em 23 de agosto de1991 e é considerado um dos melhores álbuns do grunge, e do rock em geral nos últimos tempos.[7] Possui canções belas e inesquecíveis como Alive (o grande sucesso radiofônico do disco, que levou o Pearl Jam a ser conhecido nos quatro cantos do mundo), OceansBlack eRelease, outras pesadas e raivosas típicas do grunge, como Once e Why Go, além de outras excelentes por si só, como Jeremy (outro grande sucesso radiofônico, cuja letra trata de um garoto de que Vedder tinha ouvido falar, que havia cometido suicidio numa sala de aulas de uma escola americana[8]), Porch e Even Flow. Com a excessiva execução desse disco nas rádios e MTVs, a banda vai ficando bastante conhecida — logo Vedder começaria a sentir o peso desse sucesso —, e o álbum chega assim ao Top Ten americano. A banda ganha o prêmio de Video of the Year da MTV, com o clipe de Jeremy, que muitos consideravam apelativo, além de vários outros prêmios. O destaque final fica por conta das emotivas letras escritas por Vedder, responsáveis em parte pela sintonia imediata do público com a banda. Ele costuma dizer que suas letras são para serem interpretadas por cada um como bem entender, podendo até gerar interpretações distintas dependendo do ouvinte.

O baixista, Jeff Ament
Em 16 de outubro de 1991, o baterista Dave Abbruzzese substituiu Dave Krusen, que, segundo consta, preferiu juntar-se à banda do programa "Saturday Night Live" (mal sabia ele que o Pearl Jam se tornaria um caso sério de sucesso).
Em 1992, a banda participa do filme Singles (Vida de Solteiro no Brasil), do diretor americanoCameron Crowe. Nesse filme, é feito um retrato da geração grunge de Seattle e várias bandas da cidade aparecem tocando, como por exemplo, o Alice in Chains. Alguns dos membros do Pearl Jam fazem parte da banda de Matt Dillon, chamada Citizen Dick, sendo que Vedder é o baterista.
A banda participa ainda de um mini-acústico para a MTV, em que eles tocam algumas canções do primeiro disco, além de uma música que saiu na trilha sonora do filme Singles (chamada State of Love and Trust, e que tinha o estilo de Ten) e uma música cover de Neil Young, chamadaRockin’ in the Free World (que a banda também tocou e toca até hoje em vários concertos).
Nessa apresentação, Vedder protagoniza um show particular ao final, quando sobe no banquinho em que estava sentado e com uma caneta escreve vários slogans em seu corpo, em particular, alguns a favor de um instituição ambiental chamada Earth First (ele possui uma tatuagem em sua perna com o logotipo dessa instituição, de que é sócio).


Vs.
 (1993)

O grupo volta ao estúdio para gravar o seu segundo disco. Vs. foi lançado em 8 de outubro de 1993 e chegou ao primeiro lugar de vendagens em tempo recorde: 24 horas. Só na primeira semana, o disco vendeu mais de 950 mil unidades, quebrando com folga um recorde que antes era do Guns n' Roses.[9] A principio, ele iria se chamar 5 Against 1, mas, na última hora, a banda resolveu chamá-lo simplesmente de Vs.(aliás, esse título não está escrito em nenhum lugar do CD).
A banda mostra definitivamente que pode ir além do que faz a maioria das bandas grunges, que nessa época já estavam fazendo muito sucesso. Possui excelentes canções como AnimalDaughterElderly Woman Behind a Counter in a Small TownRearviewmirrorWMA,Leash e Indifference. Cada canção transborda de sentimento e garra, mostrando uma banda bem entrosada.

O guitarrista, Mike McCready
Mas nem tudo são flores: Vedder experimenta cada vez mais o que é ser um rock star, e isso o incomoda. Mas a banda não diminui o ritmo intenso. Ainda em 1993, Eddie participa de um show no Rock and Roll Hall of Fame ao lado dos ex-membros do The DoorsRay ManzarekJohn Densmore e Robby Krieger. Lá, eles cantam três músicas do inesquecível grupo de Los Angeles:Roadhouse BluesBreak on Through e Light My Fire. Para fechar o ano, a banda aparece numa apresentação para o MTV Music Video Awards, para tocar a nova música Animal e com Neil Young no palco para a última música, Rockin’ in the Free World.
Em março de 1994, o grupo começou uma dura batalha com a Ticketmaster, a maior empresa de ingressos dos EUA. A banda pretendia baratear o preço das entradas dos seus shows de verão, já que os preços eram estipulados pela empresa, que ficava com a maior parte dos lucros. Sem conseguir encontrar lugares que não tivessem contratos exclusivos com a Ticketmaster e sem apoio efectivo dos outros grupos musicais, o Pearl Jam foi obrigado a cancelar a excursão.


Vitalogy
 (1994)

O terceiro álbum do Pearl Jam, Vitalogy, foi lançado em 6 de dezembro de 1994. O álbum saiu primeiramente numa edição especial de vinil, passando a ser comercializado também em CD ecassete apenas duas semanas depois. Esse disco mostra um Pearl Jam ainda criativo e contagiante, com Vedder escrevendo ótimas letras e criando excelentes melodias e os instrumentistas bem afiados e mostrando muita garra (além de uma boa dose de experimentalismos, como nas faixas BugsPry ToAye Davanita e a estranhíssima última faixa, Stupid Mop). Algumas músicas que se destacam são Last ExitSpin the Black Circle (uma das músicas com maior sonoridade punk do Pearl Jam – o título é uma referência ao fato de Vitalogy ter sido também lançado em vinil),Whipping (composta originalmente para sair no disco Vs), Better Man (que Vedder compôs nos tempos de Bad Radio), a belíssima Corduroye a balada Immortality (que a banda insiste em afirmar que não é uma homenagem a Kurt Cobain).
Dave Abbruzzese é demitido, segundo consta, por ter um modo diferente de encarar a fama e o sucesso em relação aos outros integrantes da banda[10] e, em janeiro do ano seguinte, a banda anuncia oficialmente que Jack Irons (ex Red Hot Chili Peppers e Eleven) assume as baquetas no Pearl Jam, durante a transmissão do Monkey Wrench Radio Special. O programa de rádio contou ainda com Dave GrohlKrist NovoselicSoundgarden e Mudhoney.
A essa altura, Vs. já tinha seis discos de platina, Ten, nove e Vitalogy, cinco. No mesmo ano, o Pearl Jam excursiona com Neil Young. A turnê rende Mirrorball, disco solo do roqueiro, mas também Merkinball, composto pelas músicas I Got ID e Long Road. Em fevereiro de1996, o Pearl Jam ganha seu primeiro Grammy, na categoria Melhor Performance de Hard Rock por Spin the Black Circle.


Mirrorball
 (1995)

Na metade de 1995, a situação entre os membros da banda volta a ficar delicada, após um show em San Francisco, em que Eddie deixa o palco após a sétima música, alegando estar debilitado fisicamente por causa de algo que comera no hotel. Neil Young, que estava com a banda se preparando para divulgar Mirrorball, gentilmente termina o show no lugar de Eddie, mas sem evitar que a banda ficasse incomodada com seu vocalista. Eles decidem se separar por algum tempo, para descansar e tentar temporariamente levar uma vida normal, cancelando assim os próximos shows agendados.
Isso não ocorre. Os membros da banda aparentemente não conseguiram ficar longe da música e do Pearl Jam em si. Eles voltaram a se reunir uma semana após a separação e, depois de fazer as pazes e traçar novos objetivos, voltam à turnê que fora brevemente interrompida.


No Code
 (1996)

Em 1996, voltam ao estúdio e, em agosto do mesmo ano, lançam No Code, que pode ser considerado um marco na carreira da banda. É o disco mais eclético e variado do quinteto, no que diz respeito a influências, sonoridades e estilos. Possui excelentes músicas, como In My Tree (com uma batida tribal empolgante, parecida com a música WMA, do disco Vs., que já mostrava como a banda podia variar em suas músicas), Hail, HailRed MosquitoLukin (homenagem a Matt Lukin, então baixista do Mudhoney), a magnífica Present Tense (segundo algumas pessoas, o nome seria uma homenagem ao guitarrista Pete Townshend, da banda The Who), SmileWho You Are.

O baterista, Matt Cameron
A banda continua com sua política de não divulgar o álbum comercialmente pelos meios normais, nem lançando vídeos pela MTV (a banda só os fez para o disco Ten) nem dando entrevistas e nem se apresentando em programas de TV. A imprensa em geral, naturalmente, continua a boicotá-los, mas a banda não se comove e continua a fazer aquilo em que acredita. Enquanto a imprensa detona o quinteto (e principalmente Eddie Vedder), vários artistas os defendem, entre eles Michael Stipe, do REM, e Courtney Love, do Hole, dando assim mais credibilidade à banda e fazendo com que os fiéis e verdadeiros fãs do Pearl Jam continuem a segui-los.
Obviamente, No Code não foi um retumbante sucesso comercial, mas mesmo assim vendeu bem, e a banda parte para um nova turnê de quase dois anos, sempre com bons públicos. É importante dizer também que o grupo perdeu um pequena parcela de fãs antigos, que gostavam mais da época grunge do quinteto, com suas músicas raivosas e pesadas, mas mesmo assim o Pearl Jam continuou a ser uma das bandas mais conhecidas do mundo.


Yield
 e Live on Two Legs (19
8)

Depois da extensa turnê de divulgação, o Pearl Jam volta ao estúdio e passa o resto de 1997 trabalhando em novo material. O resultado, lançado em fevereiro de 1998, é chamado de Yield. Boas críticas e vendagens relativamente boas também marcam esse lançamento, mas sem a euforia que marcou os dois primeiros discos da banda, na época em que eles eram os principais destaques da MTV e do rádio.
Esse disco é bem parecido com No Code: mostra a banda mais madura e competente nas suas composições e arranjos instrumentais, com músicas mais voltadas ao Rock 'n roll normal, livrando-se definitivamente do estigma de banda grunge. São vários os destaques do disco, como Brain of JDo the EvolutionFaithfullGiven to Fly (que tem uma levada muito parecida com Going to California do Led Zeppelin), In Hiding e MFC. Nesse disco, a banda volta atrás em uma das atitudes da postura anticomercial levada a cabo por eles, aquela mais afetou os fãs (e por isso mesmo eles acabaram cedendo): a não produção de clipes. Eles fazem um vídeo para a faixa Do the Evolution. Todo feito em desenho animado, produzido por Todd McFarlane, criador do personagem de revistas em quadrinhos e cinema Spawn, o clipe é transmitido exaustivamente pela MTV ao redor do mundo.
Depois do lançamento do álbum, Irons sai da banda por problemas de saúde, e Matt Cameron (que havia ficado sem banda depois do fim do Soundgarden) assume as baquetas. Ainda em 1998, dois novos lançamentos da banda: o vídeo Single Video Theory, onde a banda aparece tocando músicas do último álbum, e o primeiro disco ao vivo do grupo, Live On Two Legs (o título é uma referência a Death On Two Legs, primeira música do clássico álbum A Night at the Opera, do Queen). Nesse álbum, a banda aparece tocando músicas de todos os seus cinco discos e fecha com mais um cover de Neil Young, Fuckin’ Up.


Postura solidária e single Last Kiss (1999)

No ano de 1999, o Pearl Jam participou de um disco em benefício das vítimas da guerra de Kosovo, chamado No Boundaries (no BrasilSem Fronteiras). O grupo aparece com as músicas Last Kiss e Soldier of Love. Ambas, na verdade, não são do Pearl Jam. A primeira é uma balada de um cantor dos anos 60Wayne Cochran; o Pearl Jam apenas regravou a música quase quatro décadas depois, e ela sem querer se transformou no single de maior sucesso da banda. A segunda, é uma composição de Buzz Cason e Tony Moon, mais conhecida por ter sido executada pelo grupo inglês The Beatles no álbum Live at the BBC,


Binaural
 (2000)

Ainda em 1999, o Pearl Jam volta a trabalhar na gravação de um novo disco, o sexto de estúdio. O resultado é lançado em maio de 2000 e chama-se Binaural. Produzido por Tchad Blake e mixado por Brendan O 'BrianBinaural pode ser comparado com Yield e No Code, por mostrar a banda mais contida, sem o peso e a agressividade de antigamente, mas ainda com muita criatividade e competência, sendo visível a maturidade das composições e melodias criadas pelo quinteto. Destaque para as músicas God's DiceNothing As It Seems (primeiro single do álbum, considerada por Mike a melhor composição da banda), Light YearsSoon Forget (apenas Eddie na voz e ukelele), Sleight of Hand e Grievance. A produção de Binaural realça em algumas músicas uma atmosfera meio depressiva e pesada, como em Nothing As It Seems e Sleight of Hand. As letras foram feitas por Stone Gossard, Eddie Vedder e Jeff Ament, diferente de antigamente, quando Vedder era o letrista quase que exclusivo. Vale destacar que o grupo continua a distribuir os seus álbuns em caixinhas especiais (isso acontece desde o terceiro disco, Vitalogy), para evitar que o trabalho chegue mais caro às lojas devido à tradicional caixinha de plástico que é produzida por uma única empresa nos EUA. Outra novidade é o lançamento de diversos "bootlegs oficiais": são discos contendo gravações de concertos da banda ao redor do mundo, por preços mais acessíveis.

O guitarrsta, Stone Gossard
No mesmo ano, uma tragédia marcou o grupo: durante sua apresentação no Roskilde, naDinamarca, nove pessoas morreram esmagadas. Abalada, a banda decidiu que não tocaria em festivais ou em frente de grandes platéias por um período. Entre os concertos da banda naquele ano, este foi o único que não constou dos 72 "bootlegs oficiais".

]Riot Act (2002)

Em 2002, a banda volta ao estúdio para gravar seu sétimo disco, ao lado do produtor de Adam Kasper. Em outubro sai o primeiro single, para a música I am Mine, e no mês seguinte é lançadoRiot Act. A banda volta a apresentar também um clipe, para a canção I am Mine (o último tinha sido para Do the Evolution do disco Yield), além de anunciar que pretende novamente lançar os "bootlegs oficiais", a exemplo da turnê do disco anterior.

]Lost Dogs e Live at the Garden (2003)

E2003, os lançamentos da banda foram a coletânea de b-sides Lost Dogs e o DVD Pearl Jam at the Garden, que traz uma apresentação do quinteto em Nova York (sexteto, se contarmos o tecladista Boom Gaspar), com participações especiais de Ben HarperSteve Diggle e Tony Barber. Até aquele momento, o grupo já havia lançado dois vídeos: Touring Band, que traz a banda em ação durante a turnê de Binaural, além do já citado Single Video Theory, que traz os bastidores das gravações do disco Yield. Outro fato importante de 2003 foi o fim do contrato com a Epic, que lançara todos os discos do grupo até então.

Live at Benaroya Hall (2004):

Em 2004, a banda lança o disco duplo Live at Benaroya Hall, que traz uma performance acústica da banda realizada em outubro de 2003, em prol da organização beneficente Youth Care. No show, a banda apresenta uma música inédita, Man of the Hour, da trilha sonora do então recém-lançado filme Big Fish, do diretor Tim Burton. O show ainda conta com interpretações de dois grandes sucessos da banda,Immortality e Crazy Mary, esta com destaque para o solo de teclados de Boom Gaspa]

Pearl Jam (2006)

Em 2 de maio de 2006, a banda lançou Pearl Jam. O álbum, auto-intitulado, traz como destaque o excelente trabalho de guitarras de Gossard e McCready. O discurso do álbum, ao longo de suas 13 faixas, é na sua maioria antiguerra, criticando severamente, à semelhança de Riot Act, o governo de George W. Bush. O single World Wide Suicide foi disponibilizado meses antes do lançamento oficial do álbum de forma gratuita no site oficial da banda.
Pearl Jam foi o primeiro trabalho da banda fora da Epic. Quando perguntado sobre a simplicidade do nome do álbum, Eddie respondeu: "Há tanta informação nas canções e nas letras, que dá a sensação que mais um título seria pretensão demais." O primeiro single do álbum foiWorld Wide Suicide, e Inside Job foi a primeira letra de McCready a entrar em um álbum da banda. Como forma de divulgação do álbum, a banda tocou duas músicas do novo álbum (World Wide Suicide e Severed Hand) no humorístico Saturday Night Live. Fazia doze anos desde a última apresentação da banda no programa.
Entre 2006 e 2007 a banda realizou várias turnês pelos Estados Unidos e Europa para promover o álbum Pearl Jam. Em 2007 lançou o DVDLive in Cornice, relativo aos espectáculos da banda em 2006 na Itália. No inicio de 2008 Eddie Vedder realizou uma turné pelos Estados Unidos dando a conhecer o seu trabalho no projecto Into the Wild. No mesmo ano a banda começou também a sua turnê em solo norte-americano com doze concertos marcados, acabando por dar treze. Foi anunciado antes do inicio da turnê que todos os concertos iriam ser colocados a venda fazendo da banda recordista em discos ao vivo[4], sendo que algumas músicas de cada concerto seriam também disponibilizadas para telemóvel.[11] Também em 2008 foi confirmado por Mike McCready que a banda está a preparar um novo álbum, voltando a ter Brendan O'Brien como produtor.[12]


Backspacer
 (2009)

Em setembro de 2009 a banda lançou o seu nono álbum de originais, intitulado Backspacer, que alcançou o 1º lugar na Billboard Top 200vendendo aproximadamente 350 mil cópias na primeira semana de vendas (sendo que nos dois primeiros dias vendeu 275 mil cópias), produzido por Brendan O'Brien, que já havia produzido Yield, de 1998. O primeiro single deste álbum teve o nome de The Fixer e foi lançado em agosto. No entanto, a primeira música a ser apresentada em público foi Got Some, tocada em directo no Tonight Show de Conan O'Brien. O álbum será lançado sem editora nos Estados Unidos, sendo distribuído no resto do mundo pela Universal Music Group.

]A "Pausa" (2010

No dia 10 de julho, a banda se apresentava em OeirasPortugal, quando o vocalista Eddie Vedder leu uma mensagem, em português que dizia: “Obrigado por vim (sic) ao nosso último show. Não será o último para sempre, mas o último por muito tempo”[13]. No seu site oficial, a banda ainda não divulgou nada sobre o assunto. Logo após o show, na segunda feira dia 12 de Julho, a empresária da banda confirmou que houve um erro na tradução inglês/português e que o que Eddie queria dizer era que o final da turne, mas que eles não estão entrando em hiatus.


Membros

Integrante adicional


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