segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Cadências

Numa progressão harmônica, utiliza-se efeitos que são resultados de combinações funcionais de acordes com sentido conclusivo ou suspensivo. A esse resultado dá-se o nome deCadência.
Existem Cadências de menor e maior conclusividade, ou seja, de efeitos de conclusão de força maior ou menor, sendo que essa força depende da sua definição tonal. É necessário ter no mínimo uma cadência de dois acordes para definir a tonalidade de uma progressão harmônica.
Veja este exemplo:
Am     |    G7    |    C    |
Analisando a formação dos três acordes você encontrará nada mais, nada menos que “todas” as notas da escala de Dó Maior. Os acordes têm funções diferentes, mas ao passar por esta análise, a tonalidade desta progressão harmônica será definida.
A seguir mostraremos 5 tipos diferentes de Cadência:
Cadência Perfeita é a de resolução mais forte estruturada pelas funções Dominante seguida pela Tônica, ou seja, os graus V e I. A Cadência Perfeita é essencialmente final. Geralmente, antes dessas duas funções aparece um acorde de Subdominante (IV ou II grau). Quando isso ocorre a Cadência Perfeita é chamada de “autêntica” 
Ex.:                  V7       I                                  IV                   V7                   I 

G7       C                                 F                     G7                   C
Cadência Imperfeita é quando um ou ambos os acordes daCadência Perfeita (V e I) estão invertidos ou ainda no caso de VII  -  I ,  e o peso de resolução desta, é bem menor e mais discreto que no caso da Perfeita.
Ex.:      V7 I /1ª inv. V         V / 1ª inv.        I
G7         C/E                                       G           G/B                C
Cadência Plagal é também uma cadência conclusiva, porém de uma forma menos acentuada. Têm como integrantes os graus IV e I (Subdominante e Tônica) estando ou não, invertidos.
Ex.:      IV7M             I / 1ª inv.                     IIm      I                      IVm                I 
F7M                C/E                             Dm      C                     Fm                   C
Meia Cadência se caracteriza quando a resolução é na Dominante.
Ex.:      IIm      V VIm7 V7 VIm7 II7 V
Dm      G                     Am7                G7                   Am7                D7                  G
Cadência Deceptiva é quando o V grau vem seguido por qualquer grau que não seja o I. Esta cadência não é conclusiva e pode ser Diatônica ou Modulante. Confira os exemplos:
– Cadência Deceptiva Diatônica
Ex.:      V7       IIIm                V         VIm7              V         IV7M
G7       Em                  G         Am7                G         F7M
– Cadência Deceptiva Modulante
Ex.:      IV        V7       bVI7         I (nova tonalidade)
F          G         Ab7         Db
Neste caso a Cadência Deceptiva Modulante foi seguida do quinto grau de uma nova tonalidade que a música passou a ter (Db)
Ex.:      IIm      V         I (nova tonalidade)
Dm     G         E
Neste outro caso a Cadência Deceptiva Modulante foi seguida direto do I grau da nova tonalidade.graus de repouso» e «graus de movimento»
Pela origem da escala diatônica podemos classificar seus graus em:
«graus de repouso»  I e III , e, «graus de movimento»  II, IV, V, VI e VII. 

realização dos «graus de movimento» e «graus de repouso».

QUADRO DE MOVIMENTOS MELÓDICOS DIATÔNICOS DOS GRAUS DE MOVIMENTO DA ESCALA DIATÔNICA

realização dos «graus de repouso» se dá para qualquer grau.
No caso da realização dos «graus de movimento» que trazem  este caráter intrínseco é de resolve-lo , vide quadro abaixo, mas, o compositor pode ou não faze-lo conforme a sua necessidade estética criando vários tipos de resoluções:

1ª - resolução natural dos graus da escala diatônica M e m(b): 
satisfaz o caráter de movimento

I WB01337_.gif (904 bytes) II  -    IIWB01345_.gif (616 bytes)III(b)
III(b)WB01337_.gif (904 bytes)IV
WB01337_.gif (904 bytes)VI(b)
VIIWB01345_.gif (616 bytes) VIII
VI*(b) WB01337_.gif (904 bytes) VII
* a afinação da sensível fica baixa no "movimento descendente". 
Uma experiência interessante: Observe-se a afinação alta que a nota Si adquire para resolver na nota Dó ao cantarmos a escala de Dó maior no "movimento ascendente", e,  ao cantarmos a escala no "movimento descendente" observamos que naturalmente a nota Si adquire uma afinação baixa com tendência de resolver na nota Lá, VI grau.


2ª - resolução suspensa:  no discurso musical dar-se-á a resolução suspensa quando o fato diatônico for contrariado por necessidade estética usando-se:
a - transferência da resolução para um ponto adiante;
b - ou simplesmente suspende a resolução -
VII - VI - V....
IV - V ...
V - VI ...


3ª - resolução modulante: quando a obra modula ( passa de um tom ou modo para outro tom ou modo) define-se a função diatônica do novo tom pelo duplo sentido do grau modulante -
Exemplo -  em dó Maior a tônica dó, I grau, tônica, «grau de repouso» de afinação estável resolve para a mesma nota dó, IV grau, sub-dominante, «grau de movimento» de afinação baixa pedindo a resolução natural para o III grau do novo tom.
Nos intrumentos temperados e de som fixo a função diatônica resolver-se-á pela ressonância da caixa harmônica do instrumento.  Nos intrumentos não temperados caberá ao instrumentista agir consciente ou intuitivamente às afinações e resoluções das novas tendências dos graus.




Das cadências - O desenvolvimento das ideias musicais se faz por meias frases, frases e períodos.
À terminação de cada uma dessas partes se dá o nome de cadência - parada -  e é caracterizada pela realização do baixo onde vae se encontrar alguma destas fórmulas: 
Cadência perfeita:
I WB01337_.gif (904 bytes)V

Cadência à dominante:I WB01345_.gif (616 bytes)V
Cadência quebrada - de engano - rota:VWB01345_.gif (616 bytes)VI
Cadência à mediante:III WB01337_.gif (904 bytes)V
Cadência plagal - usada em música litúrgica «Amem»:I WB01337_.gif (904 bytes)IV
Semi-cadência - I WB01345_.gif (616 bytes)IV


Fórmulas de cadência:

perfeita(1) - WB01345_.gif (616 bytes) IV WB01345_.gif (616 bytes) V WB01345_.gif (616 bytes) I
perfeita(2) - WB01345_.gif (616 bytes) IV WB01345_.gif (616 bytes) V WB01345_.gif (616 bytes) V WB01345_.gif (616 bytes) I
imperfeita - WB01345_.gif (616 bytes) IV WB01345_.gif (616 bytes) V WB01345_.gif (616 bytes) V WB01345_.gif (616 bytes) III
à dominante - I WB01345_.gif (616 bytes) IV WB01345_.gif (616 bytes) III WB01345_.gif (616 bytes) I WB01345_.gif (616 bytes) V


EXERCÌCIO
de resolução das relações entre os graus conjuntos da escala diatônica, e,
das cadências e fórmulas de cadências mais usadas.
Imprima, e preencha com o nome das notas dos tons abaixo -  solfeje e toque.


Tom

I – II - I

III – II - III

III - IV - III

V - VI - V

VIII - VII - VIII

dó M

dó – ré - dó

mi - ré - mi

mi - fá - mi

sol - lá - sol

dó - si - dó

fá M






sol M






ré M






sib M






lá M






mib M







Tom
CADÊNCIAS

V - I

perfeita

I - V

à dominante

I – IV

semi cadência

IV – I

plagal

V – III

à mediante

V - VI

rota

V - V
dominante

dominante

dó M


sol - dó

dó - sol

dó - fa

fa - dó

sol - mi

sol - lá

sol - sol

fá M









sol M









ré M









sib M









lá M









mib M










Tom
fórmulas de cadências

I - IV – V - I

semi // perfeita

I – V – VI - IV - V - I

dom. // rota perf.

I – IV – V - I // IV – I

semi // perfeita + plagal

dó M


dó - fa – sol - dó

dó - sol - lá - fa - sol - dó

dó- fa- sol- dó- fa- dó

fá M





sol M





ré M





sib M





lá M





mib M






Tom
fórmulas de cadências

I - IV - V - V - III

semi à mediante

I - IV – III - I - V

semi à dominante

dó M


d dó - fa - sol - sol - mi

dó - fa - mi - dó - sol

fá M




sol M




ré M




sib M




lá M




mib M




Cláudio Stephan - Maio 2000

Ponto morto» : não é realização mas um procedimento de encadeamento.
Cria-se um ponto morto ou um "hiato" entre dois graus de uma relação:
a) por pausa;
b) por abstração, ou seja, não se considerando psiquicamente a relação.

O ponto morto facilita:
a separação   inter-motivos; meias frases; inter - frases e inter - períodos vide fraseologia;
a emissão ou articulação de uma relação difícil;
a respiração de instrumentistas de sopro.



Os «graus de movimento» e «graus de repouso» nas relações.
As relações dissonantes são produtos da reunião de «graus de movimento» II, IV, V, VI, VII e «graus de repouso» I, III   , e, cada grau destas relações mantém suas características na sua realização, ou seja: a afinação de função e sua resolução. 
Por isso insistimos em afirmar que as relações apresentadas ( quadro das relações) tornam-se únicas e exclusivas do tom e do modo que for considerada.

Um exemplo clássico: a 4a. aumentada (trítono), só pode ser formada pelos IV e VII grau de uma escala.
Os «graus de repouso» e «graus de movimento» formam relações que podem ser
consonantes e dissonantes.


Realizações das relações
Quadro das resoluções naturais dos graus de «movimento» das relações dissonantes e consonantes que se dão no modo Maior e menor  harmônico da escala diatônica.
VEJA EM GRAFIA MUSICAL,  OUÇA e IMPRIMA

Relações dissonantes
Semitom-diatônico e semitom-cromáticosegunda menorsegunda maiorsegunda aumentadaquarta diminutaquarta aumentada
quinta diminutaquinta aumentadasétima diminuídasétima menorsétima maior

Da realização da linha melódica e do bloco harmônico.
Realização da linha melódica 
por graus conjuntos, ou por graus disjuntos .

Realização do bloco harmônico - é a passagem melódica do grau de cada voz de um acorde para um grau da voz correspondente do acorde seguinte.

Harmonia da Escala Menor Melódica

Harmonia da Escala Menor Melódica

Na teoria clássica, há três tipos de escala menor. A escala menor que já discutimos, o modo eólio, é também chamada de escala menor natural ou pura. As duas outras escalas menores foram derivadas dela para oferecer possibilidades harmônicas e melódicas mais interessantes. Se você construir uma progressão ii-V-I numa escala menor, vai descobrir que o acorde de sétima construído sobre a tônica é um acorde de sétima menor, e o acorde de sétima construído sobre o segundo grau é um acorde de sétima meio diminuto. Por exemplo, Am7 e Bm7b5 na escala Lá Menor. O acorde construído sobre o quinto grau dessa escala é um acorde menor, por exemplo Em7 em Lá Menor. A resolução de Em7 em Am7 não é tão forte quanto a de E7 em Am7. Além disso, o Am7 não soa como uma tônica; ele soa como se precisasse resolver num acorde de Ré Maior. Ao elevar o sétimo grau da escala menor em meio tom (isto é, elevar o Sol de Lá Menor para Sol Sustenido), esses problemas são resolvidos. O acorde construído no quinto grau é agora um E7, e o acorde de sétima construído sobre a tônica é uma tríade de Lá Menor com uma sétima maior, geralmente notado Am-maj7. Isso cria um ii-V-i muito mais forte. A escala resultante, "Lá, Si, Dó, Ré, Mi, Fá, Sol Sustenido", é chamada de menor harmônica, porque se entende que ela gera harmonias mais interessantes que a escala menor natural.
O sétimo grau de uma escala maior é às vezes chamado de nota sensível, já que está somente meio tom abaixo da tônica e encaminha muito bem a ela melodicamente. O sétimo grau da escala menor natural, por sua vez, está um grau inteiro abaixo da tônica e não encaminha tão bem para ela. Embora a escala menor harmônica contenha uma nota sensível, se você tocar essa escala, notará que o intervalo entre o sexto e o sétimo graus (o Fá e o Sol Sustenido na escala Lá Menor Harmônica) é estranho melodicamente. Esse intervalo é chamado de segunda aumentada. Embora ele soe exatamente como uma terça menor, não há tons na escala entre as duas notas. Esse intervalo é considerado dissonante na harmonia clássica. Para consertar a situação, a sexta pode ser elevada meio tom também (de Fá para Fá Sustenido) para gerar a menor melódica. Na teoria clássica, essa escala é geralmente usada somente de modo ascendente. Quando descendente, já que o Sol Sustenido não é usado para encaminhar para a tônica Lá, a menor natural é geralmente usada em seu lugar. A harmonia de jazz normalmente não distingue esses casos, contudo. A escala menor melódica ("Lá, Si, Dó, Ré, Mi, Fá Sustenido, Sol Sustenido") é usada tanto no sentido ascendente quanto no descendente.
Tanto a menor harmônica quanto a melódica delineiam um acorde m-maj7 no primeiro grau, por exemplo um Am-maj7 ("Lá, Dó, Mi, Sol Sustenido") em Lá Menor. Tanto a escala menor harmônica quanto a menor melódica podem ser usadas sobre este acorde. A menor melódica também é usada sobre acordes marcados simplesmente m6, embora, como foi observado antes, esse símbolo possa também implicar o modo dórico. Vários dos modos da escala menor melódica geram harmonias particularmente interessantes e são tocados com frequência no jazz. Essas escalas não são normalmente descritas na teoria clássica, por isso os nomes delas são menos padronizados que os modos da escala maior.

Frígio com Sexta Maior

Não existe um termo único para o segundo modo da escala menor melódica. O segundo modo da menor melódica de Lá é "Si, Dó, Ré, Mi, Fá Sustenido, Sol Sustenido, Lá". Esta escala é similar ao modo frígio, exceto que tem uma sexta maior. Por esse motivo, ela pode ser chamada de modo frígio com sexta maior, embora esse nome não seja de modo algum padronizado. Ele é usado com mais frequência como um substituto para o modo frígio.

Lídio Aumentado

O terceiro modo da escala menor melódica é conhecido como um modo lídio aumentado. Numa menor melódica de Lá, uma escala lídia aumentada é construída sobre o Dó e consiste de "Dó, Ré, Mi, Fá Sustenido, Sol Sustenido, Lá, Si". Essa escala contém um acorde aumentado com sétima maior, "Dó, Mi, Sol Sustenido, Si". Não existe um símbolo padrão para este acorde, mas se utiliza Cmaj7#5 ocasionalmente, como também Cmaj7-aug ou Cmaj7+. Quando esse acorde é pedido, a escala lídia aumentada é uma escolha apropriada. O acorde maj7#5 é usado principalmente como um substituto para um acorde normal de sétima maior.

Lídio Dominante

O quarto modo da escala menor melódica é geralmente chamado de lídio dominante, ou lídio com sétima bemol (lídio b7). Se você montá-lo, verá por quê. Numa escala menor melódica em Lá, uma escala lídia dominante é feita a partir do Ré e consiste de "Ré, Mi, Fá Sustenido, Sol Sustenido, Lá, Si, Dó". Esta escala lembra a escala Ré Maior, "Ré, Mi, Fá Sustenido, Sol, Lá, Si, Dó Sustenido", mas com duas alterações: a quarta aumentada, característica do modo lídio, e a sétima menor, característica do modo mixolídio. O modo mixolídio foi descrito como uma possível escolha de escala para uso sobre um acorde de sétima da dominante, mas o quarto grau era uma nota a se evitar. A escala lídia dominante não contém esta nota a evitar. Do mesmo modo que com a escala lídia e a quarta aumentada sobre um acorde de sétima maior, a escala lídia dominante pode soar incomum a princípio, mas é geralmente mais interessante do que o modo mixolídio quando tocada sobre uma sétima da dominante.
Este som específico, a quarta aumentada sobre um acorde de sétima da dominante, era muito usado na era do bebop, e fez os primeiros músicos do bebop receber muitas críticas pelo uso desses sons não tradicionais. Esse som foi também a gênesis da composição "Raise Four", de Thelonious Monk, que apresenta com destaque a quarta aumentada na melodia. O uso dessa escala é geralmente indicado explicitamente pelo símbolo D7#11. Músicos do bebop geralmente chamavam essa nota de uma quinta bemol, grafando o símbolo do acorde como D7b5, embora isso normalmente implique a escala diminuta, que é discutida mais adiante.

Quinto Modo

O quinto modo da escala menor melódica não tem um nome estabelecido, e normalmente só é usado sobre um acorde do V grau numa progressão ii-V-i de uma tonalidade menor. Esse uso será discutido mais adiante.

Lócrio com Segunda Maior

O sexto modo da escala menor melódica é geralmente chamado de lócrio com segunda maior, já que é na verdade o modo lócrio com um II grau elevado em meio tom. Por exemplo, o modo lócrio de Fá Sustenido é baseado em Sol Maior e consiste de "Fá Sustenido, Sol, Lá, Si, Dó, Ré, Mi", mas a escala lócria com segunda maior de Fá Sustenido é baseada num Lá Menor Melódico e consiste de "Fá Sustenido, Sol Sustenido, Lá, Si, Dó, Ré, Mi". Já que o segundo grau do modo lócrio é uma nota evitada sobre um acorde m7b5, a escala lócria com segunda maior é geralmente usada em seu lugar. Essa escala é também chamada às vezes de escala meio diminuta.

Escala Alterada

O sétimo modo da escala menor melódica é geralmente chamado de escala diminuta de tons inteiros, porque ele combina os elementos das escalas diminuta e de tons inteiros, que são discutidas mais adiante. Outro nome para essa escala é escala alterada. Para ver por quê, recorde-se da discussão introdutória sobre acordes. Os acordes são construídos pela superposição de terças. Discutimos as tríades, que contêm três notas, bem como os acordes de sétima, que contêm quatro notas. No tom de Dó, o acorde G7 é o acorde de sétima da dominante. Ele contém uma fundamental (Sol), uma terça (Si), uma quinta (Ré), e uma sétima (Fá). Se adicionarmos outra terça no topo, Lá, temos um acorde de nona, o G9. Se acrescentarmos uma outra terça, Dó, temos um acorde de décima primeira, G11. O Dó é o quarto grau dessa escala, e é normalmente uma nota evitada. Este símbolo é normalmente usado somente quando a quarta é explicitamente exigida, como num acorde suspenso. Se então adicionarmos uma outra terça, Mi, temos um acorde de décima terceira, G13. O Dó é normalmente omitido desse acorde. Uma outra terça nos retornaria ao Sol.
Esse acorde pode ser alterado pela elevação ou rebaixamento de notas individuais em meio tom. A fundamental, terça, e sétima não são normalmente alteradas, já que são as notas que mais definem um acorde. Uma mudança em qualquer uma dessas destrói a sensação de dominante do acorde. A décima primeira elevada já foi discutida. As outras alterações interessantes são a quinta e a nona. Para um acorde G7, isso significa uma quinta rebaixada, ou bemol (Ré Bemol), a quinta elevada, ou sustenida (Ré Sustenido), a nona rebaixada, ou bemol (Lá Bemol), e a nona elevada, ou sustenida (Lá Sustenido).
Agora, vamos retornar à chamada escala alterada. Uma escala alterada de Sol pode ser construída a partir da escala Lá Bemol Melódica, e consiste de "Sol, Lá Bemol, Si Bemol/Lá Sustenido, Dó Bemol/Si, Ré Bemol, Mi Bemol/Ré Sustenido, Fá". Em primeiro lugar, observe que essa escala contém Sol, Si, e Fá, a fundamental, terça e sétima do acorde G7. As notas restantes, Lá Bemol, Si Bemol, Ré Bemol e Mi Bemol, são respectivamente a nona bemol, a nona sustenida, a quinta bemol e a quinta sustenida. Em outras palavras, todas as possíveis alterações num acorde de nona estão incluídas nessa escala. O acorde implícito nessa escala é em geral notado simplesmente como G7alt, embora a notação G7#9#5 também seja usada, como também a G7#9. Os símbolos b9 e b5 não são normalmente usados nesse contexto, a despeito de estarem presentes na escala, por que eles implicam a escala diminuta, que é discutida mais adiante.
O som da escala alterada e o acorde que ela implica são muito mais complexos do que qualquer outra escala/acorde de sétima da dominante apresentado até aqui, e é um dos sons mais importantes do jazz pós-bop. Talvez seja bom você investir mais tempo nessa escala para se acostumar a ela. Tente ir ao piano e tocar a fundamental, terça, e sétima com a mão esquerda, enquanto toca a escala alterada, e linhas melódicas baseadas nela, com a direita. Você pode utilizar essa escala mesmo quando o acorde pareça ser um acorde de sétima da dominante comum, mas deve fazê-lo com cautela num ambiente de grupo, porque outros integrantes da banda podem estar tocando sons do modo mixolídio ou lídio dominante, e sua escala alterada vai soar dissonante em relação a eles. Isso não é necessariamente errado, mas você deve estar consciente do efeito produzido.

Intervalos

Solfejo


Solfejo


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Solfejo, no conceito da música ocidental, é a arte de cantar os intervalos musicais, seguindo as respectivas alturas (frequências ou graus da escala) e ritmos anotados em uma partitura. Várias são as técnicas de solfejo mas dois grupos se destacam: os métodos que utilizam oDó móvel e os que utilizam a chamada técnica cromática                                                                                                         

Adriano Andrade


Sabemos que a arte de cantar exige muito de todos os cantores em geral, além de cuidar da nossa saúde bucal e também das cordas ais, respiração que acredito seja a base de todo o processo de canto e técnicas com a diapazão das palavras e articulação.
Solfejo: é arte de cantar os sons em forma de notas musicais dentro de sua afinação ou seja sua altura (definição própria). Quando você aplicar o estudo do solfejo nas nossas canções, hinos, as coisas acontecem com facilidade. Cantamos através de música, ou seja, partitura, lendo as notas musicais com seu valor e sua altura (afinação) exata. Fazendo assim ganhamos tempo e fugimos desta coisa que às vezes atrapalha, que é cantar as músicas decoradas.
Para se ter um bom solfejo é preciso estudar escalas no piano acompanhando com a voz nota por nota. Escalas: é a sucessão de 7 notas uma após a outra, da mais grave a mais aguda (ascendente) e vice- versa (descendente). Os sons musicais, ou seja, as notas das escalas, são: dó, ré, mi, fá, sol, lá e si, que cantamos com a sua afinação correta seguida pelo o piano.
Quanto mais praticamos exercícios de escalas, mais conseguimos vencer as dificuldades de cantar afinado. É preciso muita dedicação.
Sempre que cantar antes faça um exercício de no mínimo 5 minutos, praticando as escalas, variando as formas e modelos para melhor assimilação; faça diferentes pronúncias de frases e silabas com as escalas.
Por exemplo: u...u...u...u...u , tátátátá, dádádadádá, iaiaiaia, i.........a......i...........a. Crie outras formas, mas sempre respeitando as formas ascendentes e descendentes e nota por nota.
Espero que após você assimilar bem estas dicas e colocá-las em prática, você descubra a arte de cantar com toda a suas artimanhas. É preciso vencer as dificuldades; "não existe cantor desafinado, mas vozes mal trabalhadas".

Exercícios de solfejo


BONS ESTUDOS!








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